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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Jornalismo especializados na sociedade da informação

“Eu tenho pressa, tanta coisa me interessa, nada tanto assim” (Fortunato/Leoni) 

"Existe diversidade ou apenas excesso de informações na sociedade mediática? As publicações especializadas contribuem para um aprofundamento das matérias jornalísticas?"

Qual o perfil do profissional de Jornalismo diante da sociedade da informação? 

Ensaio: O jornalismo especializado na sociedade da informação
Autora:
Ana Carolina de Araújo Abiahy
Universidade Federal da Paraíba
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A poderosa voz das redes sociais

Em junho deste, enquanto o mundo vivia a euforia da Copa Mundial de Futebol, os jornalistas Jadyr Pavão Júnior e Rafael Sbaraia, da revista Veja, abordaram em matéria especial a gigantesca força que as redes sociais, como o Twitter, exercem na sociedade atual.
O caso “CALA BOCA GALVÃO”, que envolveu o global locutor Galvão Bueno, foi apenas uma amostra do poder de difusão que as correntes de pensamento criadas na internet podem alcançar. 
A "piada" que já existia a algum tempo ganhou o mundo depois de ser postada por usuários no Twitter. A tag CALA BOCA GALVAO, sem vírgula e sinal gráfico, causou uma tsunami na rede, tornando-se um dos dez assuntos mais comentados do serviço da internet durante uma semana, além de causar uma alegórica situação que atribuiu sentidos absurdos à frase, dizendo se tratar inclusive de uma campanha de preservação de um pássaro em extinção. O burburinho foi tanto que até mesmo o The New York Times, um dos maiores jornais do mundo, deu margem a brincadeira, na tentativa de decifrá-la.
A rede de 140 caracteres, fundada em 2006, também teve papel fundamental na ascensão do presidente Barack Obama, na eleição americana de 2008. Mobilizando a militância, arrecadando fundos e conquistando novos eleitores.
No Brasil, a eleição para presidente, deste ano concretizou o que previu o pesquisador de redes sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Alex Primo, quando disse que todos os políticos brasileiros iram querer ser o Obama da eleição 2010. E assim o fizeram. Os três principais candidatos à Presidência além de manterem-se presentes no Twitter, foram além disso, criaram suas próprias redes sociais. Dilma Rousseff com o Dilma na Rede [http://dilmanarede.com.br/] contabilizava até 25 de outubro, 6.595 membros devidamente cadastrados, já o candidato dos tucanos José Serra contabilizava até esta mesma data, 13.359 no seu “Time 45” [http://souserra.com.br/] e Marina Silva, do Partido Verde, mesmo sem disputar o 2° turno ainda manteve seus 41.635 militantes no Movimento Marina [http://www.eusoumaisum.org/].
Empresas, artistas, ongs, meios tradicionais de comunicação, agências de notícias e pessoas comuns, já não tão anônimas, todos já foram seduzidos pelo “pássaro que ruge” ao som de 140 caracteres.

domingo, 7 de novembro de 2010

Comunicação Escrita em curso on line e gratuito


Depois de sua descoberta - ou invenção - a escrita jamais abandonou seu importante posto na historia da humanidade. Com a era digital sai de cena o lápis e o papel, e entra uma imensidão de botõeszinhos, cada um com uma função e uma representatividade, que dá forma a letras, números, sinais e simbolos, o teclado.
No jornalismo, escrever é referência obvia. Todo bom jornalista, seja por dom ou aperfeiçoamento necessariamente tem como que por obrigação escrever bem. Talvez não conceitualmente, vamo combinar que em alguns casos, anos de estudo não dá muito resultado, mas saber escrever gramaticalmente correto é sem dúvida requisito básico. E não deveria ser apenas pra jornalistas.
Falantes de um dos idiomas mais complexos do mundo, convenhamos que perfeição seja um estágio complicado de se alcançar, mas cabe a nós estudantes e futuros profissionais de jornalismo - ai que bonito! - a tarefa de procurar o aprimoramento. Que se poder combinar praticidade, dinamismo e custo zero, torna-se melhor ainda. Concorda?
O curso de Comunicação Escrita, do site Escola Virtual, da fundação Bradesco oferece carga horária de 38 horas, que você pode concluir em até 30 dias. No conteúdo, assuntos como: Análise Morfológica, Análise Sintática, Pontuação, Acentuação, Ortografia e Estilo e Qualidade de texto. Tudo atualizado com a - tão temida - nova ortografia.
Uma boa sugestão não só pra galera de jornal, mas pros blogueiros e amantes do saber, afinal como sempre digo - e repito com louvor - "saber nunca é demais!"
Ficou de afim? Fácil, é só se inscrever e começar já!!!

Bons estudos!!!



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma mulher na presidência...


31 de outubro de 2010, uma data pra ficar na história. Após 40 anos do início das grandes revoluções feministas no Brasil, a festa da democracia consagra... Dilma Rousseff, a primeira PRESIDENTA do país. Mineira, Ex militante, Economista, Mãe, Avó - e candidata - de primeira viagem. Essa é a mulher que a partir de 2011 estará a frente da nossa nação.
Um marco na história de uma sociedade genuinamente patriarcal, mas que estranhamente não tem recepção de grandes confetes, como poderia-se imaginar, tamanha a onda de desconfiança impregnada na mente e no coração de boa parcela dos brasileiros, sobretudo dos que não colaboraram pra esse resultado, mas também dos que deram um voto - literalmente de confiança - a essa candidatura.
Diferentemente de eleições anteriores, esse segundo turno não teve candidato que ganhasse por simpatia. Nenhum dos candidatos conquistou o país inteiramente, pelo menos não por conta própria. Serra tem a cara da burguesia, a cara do Brasil de FHC, do Brasil onde os ricos ficam mais ricos e os pobres são dizimados. Lula, foi a campanha de Dilma, sua candidatura nada tem a dever a sua figura. O carisma e o respeito do povo brasileiro por Lula foi o que apresentou a desconhecida candidata e a levou à vitória. Ainda assim, particularmente, essa estranha eleição teve algo de positivo. Me fez ouvir mais, pesquisar mais, assistir a mais debates e escolher por propostas, por coerência - fosse ela mínima - e por razão. Não houve coração nessa campanha, por tanto, pouco se tem há comemorar. O que existe é o desejo de um bom trabalho, afinal isso refletirá diretamente nas nossas vidas.
A nova presidenta recebe em suas mãos um Brasil de expectativas, muitas decisões relevantes precisarão ser tomadas nesses próximos quatro anos. É uma responsabilidade gigante, o que explica essa onda de "um pé na frente e outro atrás". Não conhecemos Dilma, mas à oito anos atrás confiamos em Lula e fomos honrados nesta confiança, agora... já que não podemos contar com ele, só nos resta continuar confiando.

Sejamos esperançosos, sem deixar de sermos fiscalizadores. Mudanças são sempre mudanças.


Elas estão no poder:

Angela Merkel - Alemanha
Michelle Bachelet - Chile
Helen Sirleaf - Libéria
Cristina Fernández de Kirchner - Argentina
Tarja Halonen -Filândia
Pratibha Patil - Índia
Gloria Macapagal-Arroyo - Filipinas
Mary McAleese - Irlanda
Dalia Grybauskaite - Lituânia





domingo, 17 de outubro de 2010

O video mais legal da internet...

Oo.. dos últimos tempos!

Criatividade é uma das tags para o sucesso. E de criatividade a banda SOUR, entende e muito. 
A banda de músicos japoneses se destacou para o mundo depois de atrair mais de 200 milhões de acessos para seu video clipe, todo gravado em webcam. Muitas horas de trabalho e uma generosa dose de criatividade resultaram num trabalho fantástico que inclusive já rendeu premios para os músicos.


Vejam vale muito a pena!








PS. Se existe pior parte, é a musiquinha "oni cagou oxi" que gruda na cabeça, se ainda soubesse o que estam cantando... rsrsrs



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Jornalismo - Vai encarar?


Numa pesquisa nada haver, coisas do Google, acabei tendo uma grata surpresa. Encontrei no portal da "Revista N", um artigo muito singular e imerso de sinceridade, de autoria da jornalista portuguesa Ana Maltez, publicado em 2008.
Apesar de estarmos em continentes diferentes e condições distintas tanto de formação quanto de trabalho, tenho uma tímida impressão de que em terras brazucas a história não é tão diferente...


De jornalista para jornalistas

Nunca ninguém disse que o mundo do jornalismo era fácil. E, de facto, não o é. Nem nunca será, pelo menos para quem leva a profissão a sério. Estamos expostos. Demasiado expostos. Demasiado vulneráveis. Somos alvos fáceis, com um nome a manter. E isso acaba por tornar-se complicado. Muito complicado, sobretudo para quem começa.
Horas extra, muitas horas extra. E um salário que é tudo menos extra. Mas como a vontade de trabalhar é sempre mais que muita na nossa idade a coisa acaba por ficar equilibrada.
Ao contrário do que possam pensar, esta não é, de todo, uma visão negativista sobre o jornalismo. Não é mesmo. Estou de alma e coração naquilo que faço, em todas as reportagens que preparo, em todas as notícias que escrevo. E é precisamente isso que torna o nosso trabalho e a nossa profissão tão especiais.
Terminei o meu estágio curricular obrigatório há quase um ano. E muita água correu entretanto. Ao contrário do que muita gente pensa, os três ou seis meses que dedicamos a um determinado órgão de comunicação (na maioria dos casos, sem sequer receber subsídio de alimentação ou transporte) não são tempo perdido. São meses de enriquecimento pessoal, de ganho profissional, de experiência que nos tornam diferentes e que nos dão vantagem neste mercado de trabalho que é, sem meias palavras, uma verdadeira selva.
Seja numa redacção de televisão, seja na redacção de um jornal ou revista ou mesmo numa rádio, a nossa atitude vale ouro. É importante não esquecer o percurso que sempre fizemos até chegar ‘aqui’ e, sobretudo, é importante não esquecer aquilo que somos. Há quem se ache ‘o maior’ ou ‘a maior’ só por trabalhar no meio de gente conhecida. Balelas. Não é isso que nos vai tornar bons profissionais. E não é isso que nos vai fazer sentir realizados.
Desde Julho de 2007, altura em que comecei a estagiar, que não sei o que são Férias (com letra maiúscula, sim, as verdadeiras Férias!). Mas é esse o espírito. Pelo menos para mim. Não me arrependo de ter dado prioridade à profissão. E desengane-se quem pense que ficar em casa sem saber o dia de amanhã é bom para descansar, porque não é, de todo.
Mas enfim, depois do estágio curricular, e para quem quer exercer a profissão, segue-se o pedido de carteira profissional. Demora, é certo. Mas quando podemos, finalmente, pedir o título definitivo, é um alívio…na própria carteira também, diga-se de passagem. Um alívio que, se não estou em erro, já ultrapassa os 40 euros.
Depois disto, meus amigos, é ganhar juízo, assentar e encarar o jornalismo com a responsabilidade e a atenção que ele merece.
Depende (também) de nós a urgente mudança que tanto se apregoa nas faculdades para os meios de comunicação. E quando se sentarem, pela primeira vez, na cadeira de uma redacção, vão poder compreender todas estas palavras e vão poder dar valor aos anos que passaram a ‘queimar pestanas’. Porque ‘aqui’, não ‘queimamos pestanas’. Simplesmente não as fechamos, se é que me entendem (pelo menos da forma tranquila como as fechamos ao adormecer antes de mais um dia de aulas).
Só vos posso dizer para aproveitarem ao máximo os tempos de faculdade. Muito embora seja um mundo completamente diferente do mundo do trabalho, é ele que ainda nos vai abrindo portas. Sigam o que a vossa vontade dita, mas acima de tudo pensem no futuro e, se possível, vivendo um dia de cada vez. E acreditem que é possível.
Fonte: Revista N


PS. Sei que estou ausente demais do blog. Mas, a correria na minha vida não esperou a realidade das redação, como bem exemplificou a cara colega Maltez, acho até que estou num ensaio do que me espera nos próximos capítulos. Prometo me disciplinar melhor pra não deixa-los tão abandonados por tanto tempo.
PS2. Agradeço de coração os comentários do post anterior. Em especial a Juba, pernambucana, estudante de Ciências da Comunicação e autora de um blog muito bacana sobre Cultura Digital. Dêem um pulinho lá.. irão gostar: http://blogdajubaaa.blogspot.com/

Deixa eu dizer...


Assistir à canais de tevê aberta nos finais de semana, é o mesmo que implorar pra que um ato de insanidade faça seu controle remoto criar assas e voar certeiro, bem no meio da tela daquela caixinha de asneiras. Talvez não saibam, mas felizes são aqueles que não precisam passar por tal provação.
Porém, inevitavelmente em algum momento das nossas vidas, nos veremos diante de uma tevê ligada, em pleno sábado ou domingo.
Ai filhote, é levantar de mansinho pedir pra sair e dar aquela velha e eficiente saída à francesa, ou se não der... encha os pulmões, respire fundo e espere a bomba. Não daquelas de dinamite, mas daquelas que fedem, e fedem muito. Pensamento subentendido.
Sábado, cheguei exausta do trabalho, me joguei no sofá e comecei a saltar de canal em canal quando uma cena completamente bizonha (foto), me fez paralisar os dedos. Sim! Eu assisti... até onde meu bom senso aguentou, mas confesso... eu assisti!
Tá! Eu não vou entrar no mérito do "Melhor do Brasil" (???), mesmo por que tiro meu chapéu (Ops! misturei os programas) pro versátil Rodrigo Faro, que apesar de apelar de vez enquanto precisa ter seu talento 1001 utilidades reconhecido. Também não vou criticar as modinhas à la Felipe Neto, já fui adolescente, tive meus gostos estranhos (lê-se tenho)... etc e etc.
Mas tem uma coisa que eu preciso perguntar: O QUE É RESTART???

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeee do céu. Sério mesmo, eu teria vergonha de me expor em rede nacional - e internacional - aparecendo daquele jeito. Na realidade é de dar vergonha SER daquele jeito.
Me desculpem aqueles que gostam, acham tchutchuco, bilú bilú e coisa e tal... mas aqueles caras não são normais (principalmente esse que usa cabelinho de Chitãozinho e Xororó e Junior). Desculpa prometi não falar de modinhas... afinal, cada um tem o seu estilo, ou imita o dos outros... Vintage. (???)
Fora as roupas esquisitas, os soquinhos na cabeça, os momentos de linguinha de fora, a semelhança do Faro e uma moça que chorava descontroladamente na platéia o que mais me chamou atenção é o repertório da banda... como assim eles só tem 2 "músicas"? uhauhauah
Foi cômico a dobradinha do "Restart original" e o "Restart Faro" no palco, hora um dublava uma musica, hora o outro dublava também outra música, na terceira e quarta e quinta e sexta e sei lá quantas vezes isso se repetiu eles revezavam em duas "músicas", se é que dá pra chamar de música... por que antes tivesse rima, ai poderíamos dizer... que era música, afinal ão do coração rimava com o ão do feijão, mas sinceramente, nem isso.

PS. Ain Santo Deus, descobri que o vintage da família Xororó chama-se PELANZA... quem pede pra sair agora sou eu, falo mais nada!!!

Enfim...

.. Precisava demais desabafar!

Foto: Abril /Google.
Foto Montagem: Pre-Jornalismo /Google




quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Você já ouviu falar em Mainstream? E em Crowdsourcing?

É bem provável que não, mas não se acanhe, também desconhecia antes de ler o artigo “A longa cauda do Jornalismo” de João Carlos Rebello Caribé, consultor de negócios em mídias sociais e autor do Blog Entropia.


Tais palavrinhas gringas fazem parte de uma realidade que nós – futuros – jornalistas iremos conviver bastante daqui pra frente. Portanto nada melhor do que começarmos a nos familiarizar com esse futuro não tão distante.


Na discussão sem fim iniciada no post anterior levantamos a questão do futuro do jornalismo impresso. Mas, não chegamos a nenhuma conclusão plausível e nem chegaríamos, pois como diz Rebello é uma tendência da humanidade tratar as transições e evoluções de forma apocalíptica, foi assim com o Rádio, com a Tv e não seria diferente com a Internet. Entretanto a cibercultura só tem a somar com o nosso velho e bom jornal tradicional.


Segundo tradução do Google “Crowd sourcing” (escrito separadamente) significa multidão, o que se assemelha com a definição “modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias”, dada pelo Wikipédia. Trazendo para o Jornalismo podemos entender Crowdsourcing como sendo o Jornalismo Social. É a carta/email do leitor, a ligação do ouvinte ou telespectador dando sua opinião, sugerindo pautas ou ainda em participação ativa enviando filmagens ou fotografias para compor a matéria.


Com o advento do ciberespaço o Crowsourcing ganhou ainda mais espaço, através dos micro-bloggins, por exemplo, a informação passou a circular com velocidade, interação e um numero bem maior de fontes que permite ao leitor avaliar por amostragem o conteúdo publicado, definindo o que é ou não confiável, e assim construir a sua percepção de confiabilidade de algumas fontes.


Mainstream (em português, corrente principal) é o pensamento corrente da maioria da população. (Wikipédia)
O termo é recorrente no estudo e desenvolvimento das novas mídias, para justificar que o crescimento das Mídias Digitais não exclui as Mídias – ditas - Tradicionais, as quais são direcionadas para o Mainstream ou seja, para a maioria da população.


“... Outro elemento importante, que é a informação, abundante no ciberespaço, é o catalizador da evolução. O crowdsourcing é a personificação desta evolução. O cidadão conectado tem pressa, muita pressa, a instantaneidade é o resultado, ele quer saber agora, o que acontece agora, quer interagir com a noticia. O Jornalismo cidadão é visto como ruído pelo público mainstream, mas é extremamente eficiente para seus apreciadores, e isto a velha mídia precisa entender e estudar.”
João Carlos Rebello Caribé
Uma outra questão levantada pelo artigo é a questão da confiabilidade do Jornalismo Social. Mas, isso é a gente discute em outro post. 

Me disperso com uma enquete: E você o que acha da participação ativa do público na construção da notícia?
[DOWNLOAD] ARTIGO COMPLETO

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Redes Digitais Retrô

Tão difícil quanto imaginar como seriam nossas vidas sem a interatividade e a facilidade da internet é tentar imaginar o tamanho do impacto que tais redes como o Twitter, o Facebook e todas as demais causariam há 50 anos atrás.
A MONA, uma agência publicitária americana, foi buscar na tendência "Vintage" a insusitada repaginação das nossas tão conhecidas redes sociais, o resultado ficou fascinante.

Deu até uma vontadezinha de viajar no tempo só pra xeretar o que rolaria nos 140 caracteres dos nossos vovós. rsrs










domingo, 5 de setembro de 2010

... Lá se foi um mês!







Para os céticos desacreditados da continuidade deste blog... anuncio: Estou voltando! rsrs
Certa de que isso não é garantia de absolutamente nada, mas ao menos representa a minha tentativa de levar a adiante esse projeto, pelo qual nutro tanto carinho.

De fato, o relógio e o calendário entraram em comum acordo em não colaborar. A vida universitária atrelada as de "operaria", namorada, filha, amiga, plugada... não tem sido moleza! E nem teria como ser. E que bom que não o é.

Já se passaram mais de trinta dias do início das aulas e eu não consegui, se quer, registrar uma unica linha anunciando essa largada (sentiu, né? rs). Embora reclamações desta natureza estejam completamente CENSURADAS neste blog. Agradecer... só tenho à agradecer!

Muitos acontecimentos marcaram esse primeiro mês. Conhecemos nossos professores (depois falo mais sobre eles), conhecemos melhor a nossa turma (ia fazer um comentário, mas desisti! rsrs), já tiramos um trilhão e trocentas CHEROKIS e nesse meio tempo completei 6 meses de namoro, fiz aniversário, teve o aniversário do companheiro Rafael e um churrasco muito gostoso com a turma (quase) toda. Criamos (lê-se criei - direitos autorais oi!) a camisa da nossa turma... e nessa próxima semana estaremos estreando-a! (Vou postar fotos pra vocês resenharem... suspeitamente ou suspeitosamente, ou ainda suspeitadamente rsrs - achei a "sacada" muito legal!!!)
Assisti à muitos filmes, séries e documentários. Adorei (e fiquei chocada com quase) todos, queria inclusive fazer um post pra comentar cada um, mas pelo jeito não conseguirei, nem adianta prometer... de qualquer modo, deixo a dica pra que assistam (caso ainda não os conheçam):

- Seriado Cidade dos Homens (Fernado Meireles e Regina Casé)
- Seriado Cena Aberta (Regina Casé)
- Filme Crash - No limite ( Paul Haggis)
- Documentário Notícias de uma guerra particular (João Moreira Salles)

Só coisa boa (e trash... Bem vindos a realidade!), recomendo!

De extra, assisti "Dançando na Chuva" ( Stanley Doone e Gene Kelly) um clássico do cinema, rodado em 1952 (sim! E eu nunca tinha visto) e "O que é isso companheiro" (Bruno Barreto, baseado no livro de Fernando Gabeira) - Muito bons também!

Estou com "A Cor Púrpura" (Steven Spielberg) na lista do próximo "extra" pra assistir.

De livro, comecei a ler "O ESPÍRITO DE JORNALISTA" de Danton Jobim. Ainda estou na 100° de 210 páginas, mas já estou aprendendo muito. Apesar de ter sido escrito no século passado a obra consegui ser muito atual, e por mais estranho que possa parecer pouca coisa mudou de lá pra cá. Sem falar que O cara, é o cara!!! Nada menos do que um dos fundadores da primeira escola de jornalismo no Brasil. (I Love Tio Jobim!)
Deste farei algumas citações aqui, mas recomendo a leitura na integra.

Fiz duas maravilhosas aquisições:
- Jornal Nacional - Modo de Fazer (Willian Bonner)
- Manual de Redação da Folha de São Paulo
Só folheei por enquanto, mas logo comento sobre eles também.

Bom, meu povo... acho que por este é só...

Hoje inicio um feriadão, tentarei postar aqui mais algumas "coisinhas" e quarta volto ao trabalho e a faculdade, já com a primeira prova (Introdução à comunicação). :)

Xau e Xixa...

PS. Sigam meu twitter @juhbarreto (criei um Backgroud novo pra ele. Vou criar um pra cá no mesmo estilo, o que acham?)

domingo, 22 de agosto de 2010

O grande circo somos nós!

Seria cômico se não fosse trágico o descaso dos ditos detentores do poder diante da população, a subordinação dos pobres e miseráveis cidadãos frente às leis, cada vez mais arbitrarias, que na maioria das vezes, só beneficia a minoria burguesa e corrupta, poderia sim ser piada... e muitas vezes tornou-se.

Entretanto, “A nova onda dos imperadores” agora é privar os artistas do humor de exercerem seu papel de cidadãos, de críticos enquanto formadores de opinião e de artistas empenhados em aliviar o dia-à-dia sofrido de um povo que pouco tem motivos pra sorrir, e ainda assim sorri.
É (literalmente) engraçada a decisão do Supremo Tribunal Eleitoral de proibir o humor com candidatos em programas de Rádio e TV, sendo que o maior show de piadas jamais imitado – tamanha a cara de pau do seu talentoso “elenco” – atende por Horário Eleitoral, constituido à 35 anos, tem espaço reservado por LEI e mais que isso, é transmitido simultaneamente em todas as emissoras de TV e Radio do país. Ou seja, ou você assiste ou desliga seus aparelhos, não existe uma terceira opção.
Quer piada maior do que a candidatura ao Senado do Senhor Ilustríssimo Cássio Cunha Sujo Lima, que pros não paraibanos cabe a apresentação: Ex governador do estado da Paraíba, que foi EXPULSO do poder em fevereiro de 2009, após ser cassado em última instância por decisão do mesmo Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder econômico e político. Sem falar nos muitos outros exemplos... O que demonstra que toda aquela ladainha do tal projeto “Ficha Limpa”, só serviu, quem diria, pra fazer piada (mais uma) com a nossa cara. De muito mau gosto, vamô combinar.
Nem me pergunte aonde essa ZORRA vai dá? Já que até mesmo o direito de rimos pra não chorar, nos foi tirado.

Plunct Plact Zum

Não vai a lugar nenhum!!
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar....

Raul Seixas

Plunct Plact Zum é o Brasil da ditadura, é o Brasil de hoje... O Brasil de cinismo que poda a nossas assas, esfregando no nosso grande nariz vermelho que se depender deles realmente não iremos a lugar nenhum!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que será do amanhã???


... responda quem puder.


Na era da agilidade, da tecnologia e da consciência - lê-se MEDO - ambiental uma secular tradição caminha para seus últimos suspiros.


Seria o fim do Jornal Impresso???

Há poucos meses um dos mais lendários jornais de nosso país aposentou suas impressoras e aderiu a versão digital, trata-se do Jornal do Brasil, ícone para o Rio de Janeiro na década de 80, que diante do alto custo de sua principal materia prima, o papel, não esitou migrar-se para web.
Agora, confirmando uma possível tendência, é a vez do tradicional e conservador jornal americano, The News York Time, anunciar definitiva digitalização.
Ambientalista comemoraram tais mudanças, afinal, tais publicações resultam do sacrifício de diversas florestas, além da poluíção proviniente da indústria do papel.
Já para a comunidade jornalística aumenta a dúvida, se esse seria mais uma sinal da mais uma grande revolução no meio (depois da banalização da função, com a absurda queda do diploma). Os Leitores, maiores beneficiados, entretanto, tem muitos motivos pra comemorar, afinal diminui os custos, aumenta a agilidade da notícia e com a grande concorrencia entre sites, blogs, redes sociais e afins, aumenta a busca pela qualidade. (Assim se espera!)

É viver pra ver...




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quinta-feira, 1 de julho de 2010

O início de um começo...



Todo começo tem lá suas dificuldades, iniciar um blog - quem diria - também. E essa dificuldade só aumenta quando se trata de um projeto o qual conhecemos seu início, mas não fazemos ideia do que irá se tornar.
Recém aprovada no curso de Comunicação Social - Jornalismo - da Universidade Federal da Paraíba e blogueira há mais ou menos 6 anos, resolvi criar um "Diário Universitário" pra registrar essa minha nova e fantástica jornada acadêmica no mundo dos vocábulos.
Sem nenhuma pretensão, isso explica sua url, trata-se de uma pré-jornalista registrando virtualmente o seu pré- futuro jornalismo (Que bunito!) . O que também não significa, a ausência de cuidado ou da busca por qualidade. Por isso convido aos navegantes à se jogarem, sem esperar muito, mas certos de que trocaremos boas experiências.

terça-feira, 23 de março de 2010

O espetáculo da barbaridade

Difícil se manter imparcial diante do assunto que tem atormentado durante toda essa semana nossos olhos, ouvidos e sentimentos . Como se mais nada acontecesse no país, portais de internet e as emissoras de tv - lê-se principalmente Record e Rede Tv- fazem plantão em seus programas, repetindo exaustivamente imagens que preferíamos esquecer, mas como esquecer, estando a um passo de contemplar a justiça?
Perplexa, assim permaneço. Leiga de muitas atribuições jurídicas mas ser humano, com sentimentos, sangue nas veias e família. Humano que não consegue entender como outro ser, aparentemente semelhante a mim, pode ser tão frio diante de uma tragedia, principalmente se tratando de alguém tão próximo e tão indefeso.
Apesar das evidências, não me cabe julgar, muito menos condenar. Entretanto, em meio a tanta crueldade procuro a figura de uma família, de um pai... e não a encontro. Seja culpado ou inocente, por que, quando, como e onde perdeu-se o sentimento de pai? Por que tanta indiferença, palidez, encenação???
Independente do veredito, uma vida - precoce - foi perdida e tantas outras jamais serão as mesmas, isso não há quem repare, passe o tempo que passar.
A síntese é uma só: POR QUE?