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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

1° Encontro Mundial de Blogueiros começa hoje e terá transmissão on line


O 1º Encontro Mundial de Blogueiros começa quinta-feira (27) e vai até sábado (29) em Foz do Iguaçu. O objetivo é debater o papel da blogosfera na democratização da comunicação, e já colocando em prática esta ação, o encontro será transmitido em tempo real pela internet através do site oficial do evento. 


Internautas do mundo todo que não conseguiram estar presentes no encontro poderão acompanhar a programação e interagir com os participantes através do Twitter e do Facebook. No primeiro a forma de manter contato é através da hashtag #blogmundofoz e pelo Facebook basta curtir a página oficial e se manter atualizado. 


Esta integração já é marca registrada do encontro de blogueiros. O 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas que aconteceu em março deste ano mobilizou mais de 30 mil internautas em todo o mundo durante os três dias de transmissão. A hashtag do evento ficou em primeiro lugar no Tranding Topics Brasil do Twitter por dois dias e até o presidente do Peru, Ollanta Humala, enviou uma saudação aos blogueiros através de seu perfil pessoal no Twitter. 


Youtube – Os principais palestrantes serão entrevistados em coletiva, as entrevistas serão gravadas e disponibilizadas no canal do Clickfoz no Youtube. Entre os nomes em destaque estarão o jornalista Ignácio Ramonet, e o porta-voz do Wikileaks, Kristinn Hrafnsson. Este último é um dos mais esperados do evento em função das polêmicas que permeiam o site de abertura de documentos. 


Recentemente o fundador do Wikileaks, Julian Assange, anunciou a suspensão das atividades do site por motivos de crise financeira. A única maneira de o portal se manter é através de doações feitas pelos admiradores do espaço, porém as empresas Visa, MasterCard e Payal bloquearam o repasse de dinheiro. Com certeza o futuro do site é uma dúvida que intriga os participantes do encontro, e por isso a expectativa em ouvir o porta-voz Hrafnsson.


Livro – o resultado dos dois dias de intenso debate será transformado em uma carta com as resoluções e também em um livro, patrocinado pela Petrobrás, apoiadora do evento ao lado de Itaipu Binacional e Sanepar. 


Programação


28.11.2011 (hoje)


14h Credenciamento
19h Coquetel de abertura


29.11.2011 (sexta)


9h Debate: "O papel das novas mídias"



- Ignácio Ramonet – criador do Le Monde Diplomatique e autor do livro “A explosão do jornalismo”;
- Kristinn Hrafnsson – porta-voz do WikiLeaks;
- Dênis de Moraes – autor do livro “Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede”;
- Luis Nassif – jornalista e blogueiro;
* Mesa dirigida por Natalia Vianna (Agência Pública) e Tatiane Pires (blogueira do RS)



14h Painel: “Experiências nos EUA e Europa”


- Pascual Serrano – blogueiro e fundador do sítio Rebelión (Espanha);
- Andrés Thomas Conteris  - fundador do Democracy Now em Espanhol (EUA);
- Henrique Palma – criador do blog “A perdre La raison” (França) ;
- Jillian York – blogueira, colunista do Huffington Post, Guardian e da TV Al Jazeera (EUA);
* Mesa dirigida por Renata Mielli (Barão de Itararé) e Altino Machado (blogueiro do Acre);

16h – Painel: “Experiências na Ásia e África”.

- Ahmed Bahgat – blogueiro e ativista digital na “revolta do mundo árabe” (Egito);
- Atanu Dey – blogueira da Índia e especialista em Tecnologia da Informação (Índia);
- Pepe Escobar – jornalista e colunista do sítio Ásia Times Online (Japão);
- Mar-Jordan Degadjor – blogueiro e diretor da ONG África para o Futuro (Gana);
* Mesa dirigida por Renato Rovai (Altercom) e Sérgio Telles (blogueiro do Rio de Janeiro);

Dia 29 de outubro (sábado):

9h Painel: “Experiências na América Latina”.

- Iroel Sánchez – blogueiro da página La Pupila Insomne e do sítio CubaDebate (Cuba);
- Osvaldo Leon – editor sítio da Agência Latinoamericana de Informação – Alai (Equador);
- Martin Becerra – professor universitário e blogueiro (Argentina);
- Jesse Freeston – blogueiro e ativista dos direitos humanos (Honduras);
* Luis Navarro (Editor do jornal La Jornada – México)
* Martin Granovsky (Editor Especial do jornal Página 12 – Argentina)
* Mesa dirigida por Sérgio Bertoni (blogueiro do Paraná) e Cido Araújo (blogueiro de São Paulo);

14h Painel: “As experiências no Brasil”

- Leandro Fortes – jornalista da revista CartaCapital, blogueiro e da comissão nacional do BlogProg;
- Esmael Moraes – criador do blog do Esmael.
- Conceição Oliveira – criadora do blog Maria Frô e tuiteira.
- Bob Fernandes – editor do sitio Terra Magazine [*];
* Mesa dirigida por Maria Inês Nassif (Carta Maior) e Daniel Bezerra (blogueiro do Ceará);

16h Debate: A luta pela liberdade de expressão e pela democratização da comunicação.

– Paulo Bernardo – ministro das Comunicações do Brasil [*];
- Jesse Chacón – ex-ministro das Comunicações da Venezuela;
- Damian Loreti – integrante da comissão que elaborou a Ley de Medios na Argentina;
- Blanca Josales – ministra das Comunicações do Peru;
* Mesa dirigida por Julieta Palmeira (associação de novas mídias da Bahia) e Tica Moreno (blogueiras feministas);

18h Ato de encerramento.

Fonte: Blogueiros do Mundo

A internet não é meio de comunicação


Por Eugênio Bucci, jornalista, é professor da ECA-USP e da ESPM - O Estado de S.Paulo
No início do mês (dia 3 de outubro) a Suprema Corte, nos Estados Unidos, decidiu que baixar uma música da internet não equivale a exibir essa mesma música em público. Portanto, ao copiar o arquivo de uma canção no seu computador, o consumidor não deve ser tratado como alguém que toca essa mesma canção para uma grande audiência, no rádio ou num show.
Ora, dirá o leitor, nada mais óbvio. Baixar uma faixa de CD é mais ou menos como copiar no gravador de casa uma canção que a gente sintoniza na FM. Trata-se de um ato doméstico, que não se confunde com executar uma obra musical para uma plateia de 5 mil espectadores. No entanto, até hoje, o pensamento oficial sobre a internet - em especial o pensamento das Cortes de Justiça - carrega uma tendência de equipará-la aos meios de comunicação de massa. Um erro grosseiro e desastroso. Além de obtusa, essa visão traz consequências perversas, como a que levou parlamentares brasileiros, há coisa de dois anos, a tentarem aprovar uma lei que impedia os cidadãos de manifestarem suas opiniões sobre as eleições em sites e blogs durante o período eleitoral, como se a rede mundial de computadores fosse da mesma família que as redes de televisão e de rádio, que funcionam sob concessão pública.
O furor censório dos parlamentares acabou não vingando, para alívio da Nação, mas o conceito equivocado em que ele plantou seu alicerce continua aí. Por isso a recente decisão da Suprema Corte, negando as pretensões econômicas e intimidatórias da American Society of Composers, Authors and Publishers (Ascap), interessa especialmente a nós, brasileiros. Ela constitui um argumento a mais para que expliquemos aos retardatários (autoritários) que nem tudo o que vai pela internet é comunicação de massa. Aliás, quase nada na internet é comunicação de massa. Para as relações políticas e jurídicas entre os seres humanos essa distinção elementar faz uma diferença gigantesca.
A internet não é televisão, não é rádio, não é jornal, nem revista, assim como não é correio ou telefone. Ela contém tudo isso ao mesmo tempo - mas contém muito mais que isso. Existem canais de TV e de rádio na internet, é bem verdade. Os jornais estão quase todos online, bem como as revistas, sem falar no correio eletrônico: as pessoas trocam mensagens, como trocavam cartas. O Skype e outros programas vieram para baratear e melhorar os velhos telefonemas, com a vantagem de mostrar aos interlocutores a cara um do outro. Logo, dirá a autoridade pública, a rede mundial de computadores internet é uma Torre de Babel em que todos os meios de comunicação se encontram e se confundem, certo?
Errado. A humanidade comunica-se pela internet - só no Brasil já são quase 80 milhões de usuários -, mas isso não significa que ela seja, como gostam de dizer, uma "mídia" que promove a convergência de todas as outras "mídias". Ela é capaz de fornecer ferramentas para que um conteúdo atinja grandes audiências de um só golpe, ao vivo, assim como permite que duas pessoas falem entre si, reservadamente. Acima disso, porém, ela abre outras portas, muitas outras. Pensá-la simplesmente pelo paradigma da comunicação é estreitá-la, amofiná-la - e, principalmente, ameaçar a liberdade que ela encerra.
A internet também é comércio: os consumidores fazem compras virtualmente - mas isso não nos autoriza a dizer que ela possa ser regulada como se fosse um shopping center. Vendem-se passagens aéreas e pacotes turísticos pela rede, mas ela não cabe na definição de agência de viagens. Correntistas acessam suas contas bancárias e pagam contas sem sair de casa, mas a internet não é banco, e, embora quitemos nossos impostos pelo computador, ninguém há de afirmar que a web é uma extensão da Receita Federal. Ela é tão ampla como são amplas as atividades humanas: aceita declarações de amor, assim como aceita lances ousados da especulação imobiliária. Nela a vida social alcança plenamente outro nível, que não é físico, mas é real, tão real que afeta diretamente o mundo físico, sendo capaz de transformá-lo. Mais que meio de comunicação, a internet é, antes, a sociedade num segundo grau de abstração. Se quiserem comparações, ela tem mais semelhança com a rede de energia elétrica do que com um aparelho de TV ou com o alto-falante na praça do coreto.
Para efeitos da regulamentação e da regulação, a internet não cabe num regime. Ela é capaz de abrigar tantos regimes quanto a própria vida em sociedade - e, assim como a vida em sociedade, é maior que o direito positivo. Ela, sim, pode conter e processar decisões judiciais e trâmites processuais, mas estes não podem contê-la, explicá-la ou discipliná-la por inteiro. Pretender controlá-la, taxá-la, pretender instalar pedágios em cada nó seria equivalente a começarmos a cobrar direitos autorais de quem empresta um livro de papel à namorada, ou, pior ainda, seria como sujeitar as conversas de botequim à legislação do horário eleitoral na televisão e no rádio.
A rede de computadores trouxe uma expansão sem precedentes a uma categoria que, nos estudos de sociologia e de comunicação, ganhou o nome de "mundo da vida". Trata-se de um conceito contíguo a outro, mais conhecido, o de "esfera pública". Nesta se encontram os temas de interesse geral dos cidadãos. No "mundo da vida" moram as práticas sociais mais arraigadas, a rotina mais prosaica, os nossos modos de amar, de velar os mortos ou, se quiserem, de conversar no botequim. Não por acaso, daí, desse mundo da vida, é que brota a esfera pública democrática; a própria imprensa nasceu dos saraus e das tabernas, quando aí se começou a criticar o poder.
Por isso, enfim, as formas de livre expressão na internet precisam estar a salvo do poder do Estado e da voracidade dos grupos econômicos. Por isso a decisão da Suprema Corte é bem-vinda.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Intercom divulga calendário dos congressos regionais de 2012

Da assessoria da Intercom

Os preparativos para os Congressos Regionais de Ciências da Comunicação da Intercom 2012 já estão em andamento. As comissões das cinco regiões brasileiras estão trabalhando ativamente para receber os encontros, com definição de logomarca, desenvolvimento de sites e busca de patrocínio. 
No Sudeste, o evento acontece na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais, entre 28 a 30 de junho/2012.
No Sul, na Universidade de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina, entre 31 de maio a 1º de junho/2012.
No Centro-Oeste, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), entre 7 a 9 de junho/2012.
No Norte, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), entre 17 a 19 de maio/2012.
No Nordeste, na Faculdade Boa Viagem (FBV), em Recife, entre 14 a 16 de junho/2012.

 Outras informações no Portal Intercom (www.intercom.org.br). 

Em Novembro: Caco Barcellos em João Pessoa


Nem preciso dizer que MASTER recomendo, e vou fazer o possível para estar presente.
Parabéns ao @Ca_informa pela conquista e a Idealize pela belíssima gestão. 



terça-feira, 25 de outubro de 2011

ANJ debate meios digitais na ESPM

AE - Agência Estado
De que forma as redes sociais e a expansão das mídias afetam a ética jornalística? Blogs e Twitter são uma ruptura ou uma extensão do modo tradicional de informar? Questões como essas, que trazem à cena o impacto das tecnologias na vida da imprensa, reúnem amanhã, em São Paulo, jornalistas e especialistas dessas áreas no seminário Comunicação Digital: Desafios Éticos e Legais das Empresas Jornalísticas. 

Serão quatro painéis, entre 9h30 e 17 horas, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), organizados pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) e pela ESPM. "Uma pesquisa exclusiva revelará como as redações administram a reputação e a exposição de seus jornalistas nas redes sociais", antecipa Marcelo Rech, diretor da ANJ.

No primeiro painel, Eugênio Bucci, diretor da ESPM, e Pedro Dória, de O Globo, debaterão o tema "Há uma ética digital e uma ética analógica?". A coordenação será de Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo de O Estado de S. Paulo. No painel seguinte, o tema será "Blogs pessoais e twitters: como as empresas administram este conteúdo?", a cargo de Helder de Oliveira e Alexandre Jobim, ambos da ANJ.



Apresentação 
As novas extensões digitais abriram oportunidades, mas também grandes desafios para as empresas de comunicação.   
Para os jornais, é possível se pensar em uma ética específica para o mundo digital? E como os jornais devem lidar com novos produtores de informação digital que nem sempre partilham dos mesmos valores éticos? Como tratar blogs e twitters pessoais de jornalistas? Blogs pessoais de jornalistas são concorrentes ou extensão do trabalho na redação? Quais as ameaças legais e os riscos trabalhistas implícitos nesta atividade?  
Estas e muitas outras questões que afloram cotidianamente nas redações estarão em debate no Seminário sobre Comunicação Digital: os desafios éticos e legais das empresas jornalísticas. Promovido pelo Comitê Editorial da Associação Nacional de Jornais e pela ESPM/SP, o seminário terá a presença de dirigentes de redação e de alguns dos maiores especialistas brasileiros em jornalismo digital. 
Uma pesquisa exclusiva revelará como as redações dos principais jornais brasileiros administram a reputação e a exposição de seus jornalistas nas redes sociais. E, para 
problemas novos, soluções novas: o seminário indicará como as 
redações que já avançaram neste campo gerenciam estas oportunidades e desafios. 

Marcelo Rech  Diretor do Comitê Editorial da ANJ





Programação 


9h15min 
Abertura/saudação: Marcelo Rech, diretor do Comitê Editorial da 
ANJ e diretor-geral de Produto do Grupo RBS 
Painel 1 
9h30min 
Há uma ética digital e uma ética analógica? 
Debatedores: 
 - Eugenio Bucci – Colunista, diretor do curso de pós graduação 
em Jornalismo da ESPM e professor da USP 
 - Pedro Doria – Editor executivo de O Globo 
Coordenação: Ricardo Gandour – Diretor de Conteúdo  de O Estado 
de S.Paulo 
Painel II 
11h 
Blogs pessoais e twitters: como as empresas administram este 
conteúdo? 
Debatedores: 
 - Helder Luciano de Oliveira, diretor do Comitê de RH da ANJ e 
diretor de RH da Gazeta, de Vitória.  
 - Alexandre Jobim, advogado da ANJ e integrante do Comitê 
Jurídico da ANJ. 
       
Coordenação: Luiz. F Rocha Lima – Diretor de Jornalismo da 
Organização Jaime Câmara (OJC) 
12h30min – Almoço 
14h 
Painel III 
Mídias sociais: oportunidade ou campo minado para jornalistas? 
Debatedores: 
 - Barbara Nickel, editora de Mídias Sociais da RBS
 - Mary Persia, editora de Mídias Sociais da Folha de S. Paulo  
 - Marco Chiaretti, jornalista especializado em comunicação 
digital  
Coordenação: Sandra Gonçalves, diretora de Redação da Gazeta do 
Povo 15h30min 
Painel IV 
Pesquisa sobre práticas de comunicação digital nas empresas. 
Exemplos de regras éticas das empresas e a experiência de quem 
já regrou. 
Debatedores: 
   - Elaine Loesch , gerente de pesquisas do Grupo RBS.  
   - Caio Tulio Costa, jornalista, doutor em Ciências da 
Comunicação, professor e consultor de novas mídias 
   - Ricardo Feltrin, secretário de Redação de Novas Mídias do 
Grupo Folha 
   
   Coordenação: Ascânio Seleme,. diretor de Redação de O Globo
17h 
Encerramento


Mídias Digitais: Eventos no nordeste movimentam a comunicação

iSeminar, movimentou a capital pernambucana


A 10° edição do iSemiinar, evento de tecnologia promovido por um pool de empresas da área, foi sucesso de público com a participação de 800 pessoas na programação que contou com workshops e palestras na sexta (21) e sábado (22), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Grandes nomes da publicidade e do marketing digital estiveram presentes, como Aleksandar Mandic, pioneiro na área de telecomunicações, e os jovens Alexandre Ottoni e Deive Pazos, responsáveis pelo bem sucedido site Jovem Nerd, entre outros grandes mestres das boas ideias.

No início deste ano participei de um evento semelhante aqui em João Pessoa, o One Day Show, evento já consolidado no estado da Paraíba, que reúne a cada edição grandes profissionais do marketing e da publicidade nacional e paraibana. E o que eu - estudante de Jornalismo - estava fazendo lá? Adquirindo conhecimentos bebê! rs. Na realidade acredito muito nessa convergência da comunicação, acho que só temos a ganhar somando com os nossos colegas de publicidade e marketing. Super recomendo!

Olha o que rolou: Site | Twitter


Começa hoje!


A Universidade Federal do Ceará (UFC) inicia hoje a 20° Semana de Comunicação. Este ano o evento traz como tema o encontro entre Mídias Digitais e  Comunicação. Serão quatro dias de apresentações de científicos e práticos, oficinas, grupo de discussão, além de mesa-redondas.
Abertura acontece hoje à noite, a partir das 18h, no auditório Rachel de Queiroz, com a Mesa: "Comunicação, Mídias Digitais e Convergência".
As inscrições podem ser realizadas no local.


Ótima pedida para os cearenses, Ahh um teletransporte! rs :)


Mais informações: Blog | Twitter





sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mesa Redonda - Jornalismo Sensacionalista



Na última quarta (19) tive a honrosa oportunidade de participar da Mesa Redonda "Jornalismo Sensacionalista", organizada pelo CA de Comunicação da UFPB (Gestão Idealize), com a presença de grandes nomes do telejornalismo paraibano (e também daquilo que alguns teimam chamar de telejornalismo).

Compunham a mesa, Patrícia Rocha e Bruno Sakaue (ambos da Cabo Branco afiliada da Rede Globo), Samuka Duarte (TV Correio / Record), Fábio Araújo (Tv Tambaú/SBT), Lauro Lima (TV Clube/Band) e Jonas Batista (Tv Arapuã/Rede TV), mediando o debate a competente professora e jornalista Agda Aquino.

Reunir numa só bancada cinco grandes emissoras para debater o jornalismo sensacionalista não é uma tarefa simples, assim como não foi. Enganava-se quem (como eu) imaginava que só veríamos discursos rasos e dissimulantes, de fato em alguns momentos eles estavam presentes, mas em sua maioria o que se ouviu foram declarações coerentes e em algumas vezes até reveladoras, pra não dizer comprometedoras.

Diante de uma discursão tão questionável,  era de se esperar que houvessem apontamentos, questionamentos e protestos. Mas um grupo de alunos (e ex alunos) de comunicação da UFPB resolveu ir além, e destemidos armaram um teatro/picadeiro em meio ao auditório, trajados de roupas sujas de sangue artificial, maquiagem horripilante e nariz de palhaço, e protestaram contra a atuação do apresentador Samuka Duarte, em seu programa diário Correio Verdade. 

Como bem posicionou-se a mediadora Agda, a universidade é um espaço democrático, permissível de manifestações como aquelas. No entanto, no meu ponto de vista, o excesso de engajamento tornou a permissão em falta de respeito e baderna. 

E o excesso veio de todos os lados, do "palanque" onde Samuka teimava em não permanecer sentado (como os demais), esquivando-se das perguntas e ironizando a reação da platéia, que o vaiava, mandando beijinhos e fazendo coraçãozinho com as mãos, e dos estudantes que não o deixavam terminar uma única frase, esbravejando até mesmo com ofensas pessoais.

Ok, o protesto se perdeu no meio do caminho.

O que também não justifica que, um dia depois do fato ocorrido, estudantes de jornalismo e comunicação em geral posicionem-se como defensores desse jornalismo às avessas e use seus blogs e redes sociais para advogar contra tudo que aprenderam na acadêmia e em favor do apresentador do Correio Verdade.

Confesso que sai daquele auditório admirando o cidadão Samuka, mas única e exclusivamente por seu autocontrole. Afinal estavam, declaradamente, todos contra ele. Ou melhor, contra o papel que ele exerce dentro da mídia paraibana. Mas continuo, ainda que não tenha absolutamente nada contra sua pessoa, enojando (palavra que ele usou para referir-se ao seu sentimento pelos estudantes que participaram do protesto) o que ele chama de jornalismo policial.

É bem verdade que naquela bancada não existiam "santos", todos ali exercem um papel de responsabilidade e sabem que em alguns momentos, ainda que a contragosto, cometem seus excessos. Mas, todos hão de convir que o que Samuka e seus ajudantes (repórteres) fazem na televisão não é jornalismo, até por que não foi pra isso que eles estudaram, nem é isso que eles sabem fazer.

Me intriga quando Samuka defende-se dizendo que quem não gostar de seu programa pode fazer uso de controle remoto, e simplesmente mudar de canal ou desligar a TV, e pronto. O problema estará resolvido. Mas será mesmo que é tão simples assim?  

Quer dizer que pra discordar do que é feito, basta somente eu me abster de assisti-lo? Ok, eu não o assisto. Ainda assim sei que centenas (milhares de centenas) de pessoas ainda continuarão assistindo e reverberando a violência como espetáculo, fazendo as crianças acreditarem que "Samuka boy doido" é uma boa opção pra seu entretenimento e etc. Como quem diz: Não quer ver como os hospitais públicos estão sucateados, como os pacientes são desumanamente tratados? Então não frequente a esses ambientes (use o controle remoto), faça um plano de saúde particular e todos os problemas estarão resolvidos. Será que estarão mesmo?  Devo pensar em mim e dane-se o mundo... os sem informação, os alienados que defendem que #SAMUKAÉ10NATV ?

Volto a repetir: não tenho nada contra Samuka, mas definitivamente não consigo conceber a conduta de seu programa, e ai se insere patrocinadores, diretores, editores, chefias... Muito embora eu saiba que ele não é o primeiro, o único e tão pouco (infelizmente) será o último.  Ainda assim, permaneço acreditando ser indispensável continuar não somente me importando com a minha TV sintonizada em canais A ou B, mas no que pessoas que detêm o poder da comunicação estão fazendo com a sociedade em que vivo, e pela qual também sou responsável. 


Vídeos 

- O "jornalismo" policial do Correio Verdade (Apresentação Samuka Duarte)





- Protesto dos alunos







Mais vídeos : http://www.youtube.com/prejornalismo



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Assessoria de Imprensa : 7 dicas para planejar as coletivas de imprensa


Foto:Rubens Nemitz Jr.

Antes de convidar jornalistas e fotógrafos para uma coletiva de imprensa de determinada empresa ou profissional, procure planejar bem as coisas para evitar imprevistos durante as entrevistas. Além de cuidar da recepção do jornalista e do local do evento, é necessário estar atento também para os requisitos técnicos e estruturais das equipes de reportagem. 


Confira as dicas da jornalista Sandy Jackiewicz para montar uma coletiva de imprensa: 


Escolha a locação com cuidado

Antes de definir o local da coletiva, procure avaliar se o local é de fácil acesso para a maioria dos jornalistas e se é adequado para aparecer nos meios de comunicação (a luz é boa para fotos? O cenário é bonito?). Também é importante avaliar quais medidas deverão ser tomadas em caso de imprevistos (chuva, desastres naturais, entre outros). 

Mantenha as coisas organizadas

Geralmente as coletivas de imprensa exigem o uso de diversos equipamentos de áudio e vídeo. Procure deixar as coisas organizadas e fora do caminho das pessoas que estão transitando no local para evitar acidentes e cabos desconectados. 

Tenha comunicação constante com a equipe

As coisas podem ser bem mais fáceis quando todos os responsáveis pela organização do evento possuem uma forma de se comunicar instantaneamente. Antes da coletiva, procure anotar o celular de todos os envolvidos no evento. 

Dê todas as ferramentas necessárias

Dependendo da duração, tamanho e importância do evento, é necessário levar algumas coisas em consideração na hora de preparar a recepção dos jornalistas. Avalie a necessidade de colocar mesas para os jornalistas trabalharem, ponto de internet, tomadas e pontos para coleta do áudio da entrevista. 

Tenha um plano de contingência em mãos 

Por mais planejada que esteja a coletiva de imprensa, procure ter sempre um plano alternativo em mente. Há varias coisas que são imprevisíveis e podem atrapalhar seu evento. Procure ter em mãos também uma agenda com os contatos dos jornalistas que vão participar do evento caso precise informá-los sobre alguma mudança de última hora.

Refresque o público 

É importante colocar água e até mesmo sucos à disposição dos jornalistas para que eles possam se refrescar e matar a sede durante o evento, principalmente se a coletiva é durante o dia e ao ar livre. Dê presentes Procure dar aos jornalistas algum tipo de brinde com o seu logo ou com o logo do evento. O presente deve ser pequeno e útil.



sábado, 8 de outubro de 2011

Homo Conectus: Os números da informação refletindo a comunicação



Desde a popularização da Internet, na década de 90, até os dias atuais o acesso a informação e as formas de comunicação mudaram significantemente.

Suponho que em meados dos anos 90 toda a informação que chegava até mim advinha dos telejornais que assistia desde criança, de comentários que ouvia dos meus pais ou dos professores da escola. Tinha no máximo uns 10 amigos próximos, mais uns 30 por correspondência. Demorei um pouco pra ter acesso à internet, e de início tudo o que conhecia eram os canais de Mirc, que acessava nas madrugadas do computador da minha tia. Sabe como é, acesso discado ocupava o telefone e durante o dia era privilégio de poucos, bem poucos. Um panorama nada comparado ao que vivo hoje.

A internet tornou-se uma extensão da minha vida. Tenho acesso por toda casa, no trabalho e até no celular a onde quer que eu vá. Recebo em média 1500 alertas diários com noticias das minhas áreas de interesse no meu Google Reader; tenho mais de 1500 contatos no meu Gmail; acompanho mensagens de 415 pessoas e interajo com mais de 900 no Twitter; público minhas ideias em 3 blogs; tenho 689 contatos no Orkut, mais 300 no Facebook, conectividade com 720 contatos no MSN e sabe-se lá quantos mais números somam-se a essa pseudo-conectividade. Estaria eu bem mais informada do que antes? Talvez. Mas quando tratamos de comunicação, muitos são os questionamentos. Evolução, reconfiguração ou perda? És um bom debate sobre no que a conectividade transformou a comunicação.

Já para a minha humilde existência resta a angustia e a frustração de sentir-me ultrapassada ou desinformada a cada instante. Afinal, como filtrar as 1500 notícias diárias? Como acompanhar e interagir com os mais de 2 mil contatos nas redes sociais? Infelizmente ainda não tenho as respostas para tais questionamentos. Mas encerro essa breve provocação, dando continuidade à reflexão com uma citação da profa. pernambucana Karla Patriota: "A sociedade sabe cada vez mais de cada vez menos, e logo chegará ao cumulo de saber tudo sobre nada."


Ps. Por mais incrível que pareça, todos são números reais.





terça-feira, 4 de outubro de 2011

Matéria experiemental sobre blogs femininos

Matéria produzida e diagramada por mim, para a disciplina de Técnicas de Reportagen, do curso de Jornalismo, da UFPB (2011).