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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Confessionário on-line anônimo


Assim como em outros ofícios, os profissionais de jornalismo não estão imunes as dificuldades e "perrengues" da profissão. E foi exatamente com o objetivo de expor tais descontentamentos, servido como uma espécie de catarse, que surgiu o "Dash 30 Dash", ou seja traço 30 traço, ou melhor "-30-". 

Idealizado por um ex-jornalista americano - hoje RP numa faculdade - o blog que tem como título uma convenção jornalística que significa "o fim do artigo", tem uma singularidade: o anonimato. Tanto seu autor, quanto os leitores que colaboram gerando conteúdo através de depoimentos enviados por comentários, emails e redes sociais não assinam suas declarações.

No ar há pouco mais de seis meses, a página já soma mais de 200 depoimentos que vão de anedotas a desabafos tempestuosos, além de conselhos para "pré-jornalistas", como demonstram esses exemplos:

"Às vezes você tem que sacrificar pontuação e gramática para o bem maior de um tweet."

"Leitor pergunta: "Você quer ser um herói?" O primeiro pensamento que vem à minha mente: Será que ele vai me pedir para se juntar à Liga da Justiça?"

"Melhor conselho que eu tenho: Não tenha medo de se aproximar jornalistas veteranos. Eles já estiveram onde você está."

"Você sabe que é um jornalista quando você está tão entediado você está apenas esperando por um incêndio grande e bonito."

"Segure-se os jornais vão voltar a ser importantes. As pessoas estão ficando com dores de cabeça olhando para os monitores durante todo o dia no trabalho!"

Com posts sucintos, no melhor estilo "140 caracteres", o irreverente "-30-" é, sem dúvidas, uma boa e divertida opção de leitura. Acesse, compartilhe e colabore, por que não?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

No Facebook: Carta de um professor brasileiro

É de Física... mas poderia facilmente ser de Comunicação.


NOTA DE ATUALIZAÇÃO
Após publicação deste post fui informada que a carta, da forma que está sendo divulgada nas redes sociais, na realidade se trata de uma corrente, onde alguém apropriando-se das reais palavras do professor Mauricio Giardi acrescentou outras informações e distribuiu nas redes sociais. Ciente do compromisso com a verdade, editei o post com a íntegra da carta e o texto "complementar" (que também é de extrema relevância) como "outras considerações".




Porto Alegre (RS), 16 de julho de 2011


Caro Juremir (CORREIO DO POVO/POA/RS)
Meu nome é Maurício Girardi. Sou Físico. Pela manhã sou vice-diretor no Colégio Estadual Piratini, em Porto Alegre, onde à noite leciono a disciplina de Física para os três anos do Ensino Médio. Pois bem, olha só o que me aconteceu: estou eu dando aula para uma turma de segundo ano. 

Era 21/06/11 e talvez pela entrada do inverno, resolveu também ir à aula uma daquelas alunas “turista” que aparece uma que outra vez para “fazer uma social”. Para rever os conhecidos. Por três vezes tive que pedir licença para a mocinha para poder explicar o conteúdo que abordávamos. Parece que estão fazendo um favor em nos permitir um espaço de fala. Eis que após insistentes pedidos, estando eu no meio de uma explicação que necessitava bastante atenção de todos, toca o celular da menina, interrompendo todo um processo de desenvolvimento de uma ideia e prejudicando o andamento da aula. Mudei o tom do pedido e aconselhei aquela menina que, se objetivo dela não era o de estudar, então que procurasse outro local, que fizesse um curso à distância ou coisa do gênero, pois ali naquela sala estavam pessoas que queriam aprender e que o Colégio é um local onde se vai para estudar. Então, a “estudante” quis argumentar, quando falei que não discutiria com ela. Neste momento tocou o sinal e fui para a troca de turma. A menina resolveu ir embora e desceu as escadas chorando por ter sido repreendida na frente de colegas. 

De casa, a mãe da menina ligou para a Escola e falou com o vice-diretor da noite, relatando que tinha conhecidos influentes em Porto Alegre e que aquilo não iria ficar assim. Em nenhum momento procurou escutar a minha versão nem mesmo para dizer, se fosse o caso, que minha postura teria sido errada. Tampouco procurou a diretora da Escola. Qual passo dado pela mãe? Polícia Civil! Isso mesmo, tive que comparecer no dia 13/07/11 na oitava delegacia de polícia de Porto Alegre para prestar esclarecimento por ter constrangido (?) uma adolescente (17 anos), que muito pouco freqüenta a aula e quando o faz é para importunar, atrapalhar seus colegas e professores. A que ponto que chegamos? Isso é um desabafo.

Discussões em sala de aula viram casos de polícia no RS



Tenho 39 anos e resolvi ser professor porque sempre gostei de ensinar, de ver alguém se apropriar do conhecimento e crescer. Mas te confesso, está cada vez mais difícil. Sinceramente, acho que é mais um professor que o Estado perde. Tenho outras opções no mercado. Em situações como essa, enxergamos a nossa fragilidade frente ao sistema. Como leitor da tua coluna, e sabendo que abordas com freqüência temas relacionados à educação, te peço que dediques umas linhas a respeito da violência contra o professor.


Parabéns pelo teu trabalho e um grande abraço!


Maurício Girardi




OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Diante de tal fato fica cristalina a visão de que, neste país:

Ø NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES Ø NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO

Ø AFINAL, PARA QUE SER UM PAÍS DE 1° MUNDO SE ESTÁ BOM ASSIM

Alguns exemplos atuais:

· Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês. Homenageado pela “Academia Brasileira de Letras"... 

· Tiririca: R$ 36.000,00 por mês. Membro da “Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...

TRADUZINDO: SÓ O SALÁRIO DO PALHAÇO, PAGA 30 PROFESSORES. PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE: CONTRATE O TIRIRICA PARA DAR AULAS PARA SEU FILHO.

Um funcionário da empresa Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um “ACT” ou um professor iniciante, levando em consideração que, para trabalhar na empresa você precisa ter só o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado? Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00… Moral da história: Os professores ganham pouco, porque “só servem para nos ensinar coisas inúteis” como: ler, escrever, pensar,formar cidadãos produtivos, etc., etc., etc....

SUGESTÃO: Mudar a grade curricular das escolas, que passariam a ter as seguintes matérias:
Ø Educação Física: Futebol;
Ø Música: Sertaneja, Pagode, Axé;funk
Ø História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira; Biografia dos Heróis do Big Brother; Evolução do Pensamento 
das "Celebridades"
Ø História da Arte: De Carla Perez a Faustão;
Ø Matemática: Multiplicação fraudulenta do dinheiro de campanha;
Ø Cálculo: Percentual de Comissões e Propinas;
Ø Português e Literatura: ?... Para quê ?...
Ø Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade.
Está bom assim? ... eu quero mais!... 
ESSE É O NOSSO BRASIL ...
Vejam o absurdo dos salários no Rio de Janeiro (o que não é diferente do resto do Brasil)
Ø BOPE - R$ 2.260,00....................... para ........ Arriscar a vida;
Ø Bombeiro - R$ 960,00.....................para ........ Salvar vidas;
Ø Professor - R$ 728,00.....................para ........ Preparar para a vida;
Ø Médico - R$ 1.260,00......................para ........ Manter a vida;
E o Deputado Federal?.....R$ 26.700,00 (fora as mordomias, gratificações, viagens internacionais, etc., etc., etc., para FERRAR com a vida de todo mundo, encher o bolso de dinheiro e ainda gratificar os seus “bajuladores” apaniguados naquela manobrinha conhecida do “por fora vazenildo”!).

FONTE: Corrente divulgada no FACEBOOK (autoria desconhecida)




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lançamento: Livro Mídias Sociais... e agora?


Separe aquele espaço especial na sua estante, por que tem boa leitura saindo do "forno"...

“Mídias sociais e agora? O que você precisa saber para implementar um projeto de mídias sociais”, de Carolina Frazon Terra, é mais um lançamento da Difusão Editora, em coedição com a Editora SENAC Rio. Um livro completo, indicado para profissionais interessados na área e para estudantes de todos os cursos de Comunicação, Marketing e Administração, que traz, com exclusividade, a matriz de presença e engajamento e a régua de posicionamento, ferramentas criadas pela autora para nivelar as organizações quanto à atuação nas mídias sociais. 

Para adquirir o seu, basta entrar em contato pelo email: vendas@difusaoeditora.com.br

Em dezembro/2011 tive a honra de participar de um final de semana de aula com a grande Carolina Frazon Terra. Em debate o planejamento de comunicação para mídias digitais interativas e redes sociais online. Sem dúvidas um aperitivo para o que encontrarei nas páginas desse suprassumo da comunicação digital.

Já quero!!! 


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Jornalismo especializados na sociedade da informação

“Eu tenho pressa, tanta coisa me interessa, nada tanto assim” (Fortunato/Leoni) 

"Existe diversidade ou apenas excesso de informações na sociedade mediática? As publicações especializadas contribuem para um aprofundamento das matérias jornalísticas?"

Qual o perfil do profissional de Jornalismo diante da sociedade da informação? 

Ensaio: O jornalismo especializado na sociedade da informação
Autora:
Ana Carolina de Araújo Abiahy
Universidade Federal da Paraíba
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