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domingo, 19 de maio de 2013

A melhor das redes sociais (por Cacá Barbosa)


Olá, pessoal!

Quem acompanha minimamente o universo digital sabe que nesse meio existem inúmeras redes sociais. Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn, Google+, Flickr, Badoo, Foursquare... é um negócio engraçado, porque cada dia surge uma diferente.

Eu, particularmente só utilizo as quatro primeiras que citei acima: Twitter por paixão, Facebook por pressão popular, Instagram por curiosidade e YouTube por saudosismo, mas isso é um outro assunto.

O que eu quero abordar aqui é que as redes sociais estão provocando a extinção, para muita gente, da maior, melhor e mais antiga rede social do mundo: o olho no olho. Há quem tenha mais amigos virtuais do que reais. Tem aqueles que dão mais valor a aquilo que você posta nas redes sociais do que aquilo que você diz pessoalmente, em viva voz.

Mas tem coisa pior por aí. O que dizer dos que se reúnem em carne e osso, e ainda assim insistem vez por outra em dar uma checada no smartphone para saciar a abstinência ao vício das redes sociais? Sim, ainda sou desses, mas tô tentando me policiar... já foi bem pior! Soube de uma turma de amigos que faz uma aposta interessante: quando eles se juntam à mesa de um bar ou restaurante, todos colocam seus smartphones em uma pilha e quem se atrever a colocar a mão nela é condenado a pagar toda a conta. Até agora ninguém perdeu a aposta. 

Legal mesmo é quando a gente faz aniversário. O sujeito é capaz de deixar as mais belas e emocionantes mensagens de parabéns pelas redes sociais, mas não consegue dar um simples "oi" se rolar um encontro casual na rua ou no corredor do trabalho, por exemplo.

É fato: qualquer opinião, por mais irrelevante que possa parecer, uma inocente foto ou mesmo uma simples mudança de status em alguma dessas redes sociais é capaz de provocar um verdadeiro cataclisma, uma revolução semelhante ao anúncio da seleção brasileira em época de copa do mundo (isso quando valia a pena torcer pela seleção).

O mundo digital é fantástico, frenético, fascinante e instigador, mas não é tudo. Existe vida inteligente fora da grande rede. Que tal tentar reunir pessoalmente os amigos virtuais os quais você considera mais chegados e bater um papo "tete à tete"? Só não vale ficar twittando nem atualizando o status do Facebook pelo smartphone, heim?

Um abraço e até a próxima!

Cacá Barbosa, radialista, publicitário e usuário de redes sociais em reabilitação.



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