Outro dia lendo os artigos do site da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - Aberje (se você ainda não acompanha, #ficaadica) vi um texto super interessante que falava sobre a curiosidade dos Relações Públicas. E foi justamente a curiosidade - já que não é esse o meu curso- que me levou a ler o artigo e chegar até aqui.
A publicação assinada pela RP Lala Aranha, autora do livro Cartas a um jovem Relações Públicas, discorre sobre duas características que segundo a autora são indispensáveis a um RP : bom sendo e curiosidade.
Quanto ao bom senso Lala diz que "grandes paixões e ódios não combinam com a profissão", já sobre a curiosidade dispara: "Seja curiosa. Não deixes informações “no ar” ou qualquer dúvida sem resposta. Vá à busca dela. Apure o que existe por trás dos bastidores, nas entrelinhas."
Alguma coisa lhe parece familiar???
Pois é, qualquer semelhança com o nosso mundo de pautas, leads e notas não é mera coincidência, pelo contrário, tudo faz muito sentido. Nesses três anos de faculdade tenho observado muito como algumas pessoas são talentosas na arte de distorcer o que de fato é ser jornalista.
Ao mesmo tempo que vejo pessoas extremamente deslumbradas, se achando o Ali Kamel ou uma espécie de super-herói com seus poderosos caracteres mágicos (alguém ai lembra do quarto poder?), observo tantos outros formando uma massa preguiçosa de replicadores, que não redigem seus próprios textos, mas preferem usar o prático ctrl+c ctrl+v e na hora de apurar nem se quer se dão o trabalho de chegar uma informação via telefone, que dirá em loco.
Sim, eu sei que muitos
Bom... quanto ao romantismo, confesso que ainda carrego comigo o peso da teoria, além da admiração pelo jornalismo puro, autentico. Já sobre ter uma alma que se salve... eu adoraria responder que sim, mas não tenho fontes seguras para essa afirmação. E o questionamento só cresce: mudou o jornalismo ou mudaram os jornalistas???
Leia o artigo completo "A Curiosidade e o Perfil do Relações-Públicas"
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