O desafio da superação é sempre
maior do que o da conquista. Que o diga Fátima Bernardes que após estrear seu “Encontro”, em 25 de junho, passou a ser figurinha fácil nas
notinhas e artigos da crítica.
Confesso que não assisti ao programa de estréia, e
das duas vezes que consegui vê-lo, ainda na primeira semana, também achei que alguma coisa estava fora do
lugar, tentando se encontrar. Normal, se levarmos em consideração que se tratava de um novo
projeto, uma nova equipe, em plena fase de integração. Mas, BEM anormal pra quem achou
que encontraria uma Oprah brasileira, com desenvoltura de Ana Hickmann, carisma
de Xuxa, experiência de Hebe, humor da Sabrina Sato, seriedade de Marília
Gabriela e sabe-se lá mais o quê. (Atenção: Exemplos meramente ilustrativos)
Entretanto, agora, perto de completar 2 meses de programa as notícias parecem ser um pouco mais racionais. Portais, blogs, revistas e jornais dão conta do crescimento da audiência, da aceitação do público e de uma progressiva evolução do programa, e da apresentadora.
Ah, sério???
Será que todo mundo precisou de 2 meses pra entender que ninguém nasce pronto (nem baiano. Isso é lenda), muito menos a Fátima que
por ser Bernardes pagou o preço de não vir pronta, programada para dar ibope, com ou sem bancada???
E a pergunta que não quer calar: será que as boas notícias se devem ao programa que se encontrou, ou aos críticos que se perderam antecipadamente, em meio às suas ásperas alfinetadas, em busca de views e vendas?
Tenho cá minhas dúvidas!
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