“Por quê?” Essa é a pergunta básica que eu sempre faço quando cruzo com um jornalista arrogante. Não, desculpa o desabafo! Mas eu sinceramente me esforço pra tentar assimilar como um profissional de jornalismo, profissão essa – diga-se de passagem - que tem como essência a prestação de serviço a sociedade (sim, é isso mesmo que você entendeu: SERVIR), possa ter tanta prepotência. Principalmente quando não existe nenhum resquício de razão pra tanto estrelismo, o que torna a situação ainda mais preocupante.
Porque, na minha humilde concepção, nem mesmo aqueles que, por desempenharem seu ofício diante de uma câmera ou propagando a sua voz, deveriam se “achar”. Já que é exatamente na arrogância que se perde a razão. Sai de cena o comunicador e entra a personalidade da notícia. Que lástima!
Talvez isso explique por que a profissão tem sido tão atacada e desvalorizada. Afinal, desde que o mundo é mundo, uma maça podre sempre contamina, ou acaba prejudicando, as demais. E no caso do jornalismo o pomar está mesmo numa situação difícil. Crítica, eu diria.
Na faculdade o que a gente mais encontra são “patricetes” e “fisdevó” (existe plural pra fidevó?) seguindo os conselhos das embalagens de Toddynho e sonhando em ocupar as bancadas do JN, aliás, nem precisa tanto. Por bem menos, beeeem menos, eles já estariam muito satisfeitos e flutuando, por que pisar no chão é pros fracos e opacos.
Um momento excepcional para identificar os futuros discípulos do Toddynho é uma aula de teoria. É batata! Sempre tem os que dormem, os que debatem assuntos mais interessantes, os que saem depois dos primeiros 10 min e aqueles que chegam leigos e saem ineptos, simplesmente porque não conseguiram assimilar nenhuma sílaba pronunciada pelo querido mestre.
É caros colegas, a situação não tá fácil.
Um comentário:
Gostei da reflexão, Juliny. Tô contigo nessa!
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