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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma grata surpresa!



BLOGS. Pré-Jornalismo com muita categoria


Bons tempos esses, onde estudante de Comunicação Social pode experenciar sua futura atividade em redes sociais. No meu tempo de faculdade - curso de Comunicação Social da UFC - nem jornalzinho de fanelógrafo, a gente tinha chance de fazer. Dias de chumbo. Ditadura. Nas horas de recreio, o Luiz Solon (Verdes Mares AM) nos garantia pelo menos o totó.

Hoje, na rede já é possível se deparar com exemplos práticos de bom jornalismo como o do "Meu Pré-Jornalismo", um blog de informação com formação.

Idealizado pela radialista e estudante de Jornalismo da UFPB, Juliny Barreto (Juh Barreto), uma menina quew mexe com desenho gráfico, blog e que se diz "sonhadora, chata, alagoana de certidão, paraibana de criação e paulista de coração".

Menina, agora eu faço como você: "adorei seu blog e voltarei mais vezes, espero contar com sua visita no meu".

É na mesma moeda!

Tenho muito amor por este espaço, sobretudo pelo oficio que escolhi como profissão e futuro. Por isso, receber gentilezas como estas reafirma ainda mais a certeza de que todos os meus esforços - como por exemplo, estar postando às 2h da madrugada, mesmo depois de um sábado cansativo de trabalho - são válidos e essenciais.  Não conheço o Nonato (ainda) o que faz com que suas palavras tenham ainda mais relevância. De fato, uma linda e grata surpresa. Nonato, mais uma vez muito obrigada!  Juliny Barreto

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Quem é o dono da terra?



As diversas revoluções da comunicação sempre resultaram em grandes alterações nas relações sociais e na história da humanidade. Com a internet, o advento das redes sociais e a facilidade ao acesso à comunicação não foi diferente.
Há poucos dias, nos conflitos ocorridos no Egito, pudemos observar de forma inóspita a potencialidade da comunicação digital, bem como o seu - des - uso por fins políticos. Numa medida extrema o governo egípcio, em resposta aos protestos, decidiu suspender o sinal de internet e envio de SMS na maior parte do país.
O blackout digital começou logo depois que a Associated Press divulgou um vídeo onde policiais aparecem agredindo e ferindo um manifestante. Logo que as imagens se espalharam na rede o governo de Hosni Mubarak decidiu interromper o acesso da população a internet, com a desculpa de evitar maiores revoltas no país.
Outro exemplo de censura virtual que ilustra a potencialidade da comunicação digital ao mesmo tempo que nos preocupa devida suas filtragens abusivas é o que ocorre na China, classificado em estudo como um dos mais sofisticados esforços do mundo. 
A população chinesa é proibida de acessar notícias e informações que digam respeito a pornografia, independência de Taiwan e do Tibet, Falun Gong, Dalai Lama, incidente da Praça Tiananmen, partidos políticos de oposição e movimentos anti-Comunistas, agora também sobre o Egito e páginas como BBC.  Estabelecimentos que fornecem serviço de internet como os cybercafés e bibliotecas são obrigados por lei a rastrear cada click dado pelo usuário na rede, além de armazenar os registros por pelo menos 2 meses. Esta lei e outros arremedos em outras leis,  que inclui a regulação da mídia, proteção de segredos de estado, controle dos serviços da internet e de servidores de conteúdo, limitam a liberdade de expressão, ainda que o governo não assuma a censura.
No Brasil um marco regulatório da internet começou a ser estudado e debatido no ano de 2009 através da participação popular no site Marco Cívil da Internet, entretanto 1 ano e 4 meses depois de seu pontapé inicial pouco se ouve falar sobre o resultado final.
Com os crimes virtuais e todo o mal uso das plataformas digitais é certo que algo precisa ser feito, afinal não podemos tratar a internet como "terra de ninguém", entretanto chega a ser  inconcebível o ciberespaço passar a ser terra de um único dono.

Aos bons de ideias...

... Os meus sinceros parabéns!!!


A criatividade deste post foi drasticamente inibida pelos homenageados do dia.