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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Arrogância X Jornalismo




“Por quê?” Essa é a pergunta básica que eu sempre faço quando cruzo com um jornalista arrogante. Não, desculpa o desabafo! Mas eu sinceramente me esforço pra tentar assimilar como um profissional de jornalismo, profissão essa – diga-se de passagem - que tem como essência a prestação de serviço a sociedade (sim, é isso mesmo que você entendeu: SERVIR), possa ter tanta prepotência. Principalmente quando não existe nenhum resquício de razão pra tanto estrelismo, o que torna a situação ainda mais preocupante.

Porque, na minha humilde concepção, nem mesmo aqueles que, por desempenharem seu ofício diante de uma câmera ou propagando a sua voz, deveriam se “achar”. Já que é exatamente na arrogância que se perde a razão. Sai de cena o comunicador e entra a personalidade da notícia. Que lástima!

Talvez isso explique por que a profissão tem sido tão atacada e desvalorizada. Afinal, desde que o mundo é mundo, uma maça podre sempre contamina, ou acaba prejudicando, as demais. E no caso do jornalismo o pomar está mesmo numa situação difícil. Crítica, eu diria.

Na faculdade o que a gente mais encontra são “patricetes” e “fisdevó” (existe plural pra fidevó?) seguindo os conselhos das embalagens de Toddynho e sonhando em ocupar as bancadas do JN, aliás, nem precisa tanto. Por bem menos, beeeem menos, eles já estariam muito satisfeitos e flutuando, por que pisar no chão é pros fracos e opacos.

Um momento excepcional para identificar os futuros discípulos do Toddynho é uma aula de teoria. É batata! Sempre tem os que dormem, os que debatem assuntos mais interessantes, os que saem depois dos primeiros 10 min e aqueles que chegam leigos e saem ineptos, simplesmente porque não conseguiram assimilar nenhuma sílaba pronunciada pelo querido mestre. 

É caros colegas, a situação não tá fácil.

sábado, 7 de abril de 2012

Dia do Jornalista: como explicar essa paixão?


Durante a minha inesquecível infância eu sonhei e planejei – de forma despretenciosa – milhares de futuros. Desejei ser cantora, e até Paquita. O que eu queria mesmo era fazer parte daquele universo lúdico, quiça ser famosa. Mas nasci morena, cor de canela e com quase nenhuma afinação.

Os anos seguiram-se e lá estava eu nos backstages de grandes shows, na condição de expectadora, quase sempre em lugares privilegiados, acompanhando os meus interpretes favoritos. Por vezes troquei a tietagem pelo deslumbramento de viver aquele universo, em meio a credenciais, seguranças, multidões, correria e repórteres, muitos repórteres.

Não tenho dúvidas de que esse meu passado me trouxe até aqui. Na brincadeira fui assessora, publicitária e jornalista, ainda que não atribuísse títulos às minhas atividades. Ainda que nem soubesse o que era ser tudo isso. Mas ali, com uma identificação de “acesso livre”, fui picada pelo bichinho da comunicação, e já não tinha como voltar atrás.

Mas ainda que eu puxe na memória, não consigo me lembrar da exata época que adotei a comunicação, como objetivo de profissão. Sei que certamente faz bastante tempo, e com total convicção,  posso assegurar: nunca houve uma segunda opção.

Não me pergunte o porquê, pois a resposta eu não saberia dizer. Mas não é esse o dilema dos caprichos do coração? Quem nesse mundo já entendeu ou explicou o amor? É como querer descrever uma paixão... faltam as palavras. E se tentar usar a vocação como razão, talvez pareça presunçosa, e não quero correr esse risco. (não esse!)

Agora, o desejo da fama já não me acompanha, ficou lá atrás no passado, junto com os cantores e as canções que embalaram meus ingênuos sonhos.  Quanto ao futuro... bom, esse ainda é uma surpresa, que eu sinceramente espero escrever em muitos posts. Afinal, não foi para isso que eu vim???





quarta-feira, 4 de abril de 2012

Traços do Brasil: estradas e clicks

 

Façamos um exercício de imaginação. Por alguns minutos, se imagine abrindo mão de seu trabalho formal, desfazendo-se de sua casa, de seus móveis e toda aquela "tralha" que, durante anos, reunimos e definimos como indispensáveis. 

Agora se imagine investindo todo o dinheiro, arrecadado com esse desapego, num carro 4x4 e em litros de gasolina, para enfrentar quilômetros de estradas, com temperaturas que variam de 8° a 53° e tendo como companhia, apenas o(a) seu(sua) companheiro (a) e uma máquina fotografica.

Parece um roteiro de filme. Mas, para Grace Downey e o britânico Robert Ager, esse foi o roteiro escolhido para ilustrar (literalmente) a publicação "Traços do Brasil". O livro, lançado pelo casal no ano passado, retrata em belíssimas imagens, a expedição realizada por eles nos 27 estados do Brasil, de 2009 a 2011.

 
Pra quem curte fotografia (e pra quem é apaixonado pelo Brasil) fica ai uma surpreendente dica:
 
"Traços do Brasil"
ISBN: 978-85-907194-1-0
Edição: 1ª Edição, 2011
Número de páginas: 200
Acabamento: Capa Dura
Formato: 27 x 30 cm
Editora: Aleph.
Bilíngue: Português/ Inglês
Valor: R$85,00