É bem provável que não, mas não se acanhe, também desconhecia antes de ler o artigo “A longa cauda do Jornalismo” de João Carlos Rebello Caribé, consultor de negócios em mídias sociais e autor do Blog Entropia.
Tais palavrinhas gringas fazem parte de uma realidade que nós – futuros – jornalistas iremos conviver bastante daqui pra frente. Portanto nada melhor do que começarmos a nos familiarizar com esse futuro não tão distante.
Na discussão
Segundo tradução do Google “Crowd sourcing” (escrito separadamente) significa multidão, o que se assemelha com a definição “modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias”, dada pelo Wikipédia. Trazendo para o Jornalismo podemos entender Crowdsourcing como sendo o Jornalismo Social. É a carta/email do leitor, a ligação do ouvinte ou telespectador dando sua opinião, sugerindo pautas ou ainda em participação ativa enviando filmagens ou fotografias para compor a matéria.
Com o advento do ciberespaço o Crowsourcing ganhou ainda mais espaço, através dos micro-bloggins, por exemplo, a informação passou a circular com velocidade, interação e um numero bem maior de fontes que permite ao leitor avaliar por amostragem o conteúdo publicado, definindo o que é ou não confiável, e assim construir a sua percepção de confiabilidade de algumas fontes.
Mainstream (em português, corrente principal) é o pensamento corrente da maioria da população. (Wikipédia)
O termo é recorrente no estudo e desenvolvimento das novas mídias, para justificar que o crescimento das Mídias Digitais não exclui as Mídias – ditas - Tradicionais, as quais são direcionadas para o Mainstream ou seja, para a maioria da população.
“... Outro elemento importante, que é a informação, abundante no ciberespaço, é o catalizador da evolução. O crowdsourcing é a personificação desta evolução. O cidadão conectado tem pressa, muita pressa, a instantaneidade é o resultado, ele quer saber agora, o que acontece agora, quer interagir com a noticia. O Jornalismo cidadão é visto como ruído pelo público mainstream, mas é extremamente eficiente para seus apreciadores, e isto a velha mídia precisa entender e estudar.”
João Carlos Rebello Caribé
Uma outra questão levantada pelo artigo é a questão da confiabilidade do Jornalismo Social. Mas, isso é a gente discute em outro post.
Me disperso com uma enquete: E você o que acha da participação ativa do público na construção da notícia?
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