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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Você já ouviu falar em Mainstream? E em Crowdsourcing?

É bem provável que não, mas não se acanhe, também desconhecia antes de ler o artigo “A longa cauda do Jornalismo” de João Carlos Rebello Caribé, consultor de negócios em mídias sociais e autor do Blog Entropia.


Tais palavrinhas gringas fazem parte de uma realidade que nós – futuros – jornalistas iremos conviver bastante daqui pra frente. Portanto nada melhor do que começarmos a nos familiarizar com esse futuro não tão distante.


Na discussão sem fim iniciada no post anterior levantamos a questão do futuro do jornalismo impresso. Mas, não chegamos a nenhuma conclusão plausível e nem chegaríamos, pois como diz Rebello é uma tendência da humanidade tratar as transições e evoluções de forma apocalíptica, foi assim com o Rádio, com a Tv e não seria diferente com a Internet. Entretanto a cibercultura só tem a somar com o nosso velho e bom jornal tradicional.


Segundo tradução do Google “Crowd sourcing” (escrito separadamente) significa multidão, o que se assemelha com a definição “modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias”, dada pelo Wikipédia. Trazendo para o Jornalismo podemos entender Crowdsourcing como sendo o Jornalismo Social. É a carta/email do leitor, a ligação do ouvinte ou telespectador dando sua opinião, sugerindo pautas ou ainda em participação ativa enviando filmagens ou fotografias para compor a matéria.


Com o advento do ciberespaço o Crowsourcing ganhou ainda mais espaço, através dos micro-bloggins, por exemplo, a informação passou a circular com velocidade, interação e um numero bem maior de fontes que permite ao leitor avaliar por amostragem o conteúdo publicado, definindo o que é ou não confiável, e assim construir a sua percepção de confiabilidade de algumas fontes.


Mainstream (em português, corrente principal) é o pensamento corrente da maioria da população. (Wikipédia)
O termo é recorrente no estudo e desenvolvimento das novas mídias, para justificar que o crescimento das Mídias Digitais não exclui as Mídias – ditas - Tradicionais, as quais são direcionadas para o Mainstream ou seja, para a maioria da população.


“... Outro elemento importante, que é a informação, abundante no ciberespaço, é o catalizador da evolução. O crowdsourcing é a personificação desta evolução. O cidadão conectado tem pressa, muita pressa, a instantaneidade é o resultado, ele quer saber agora, o que acontece agora, quer interagir com a noticia. O Jornalismo cidadão é visto como ruído pelo público mainstream, mas é extremamente eficiente para seus apreciadores, e isto a velha mídia precisa entender e estudar.”
João Carlos Rebello Caribé
Uma outra questão levantada pelo artigo é a questão da confiabilidade do Jornalismo Social. Mas, isso é a gente discute em outro post. 

Me disperso com uma enquete: E você o que acha da participação ativa do público na construção da notícia?
[DOWNLOAD] ARTIGO COMPLETO

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Redes Digitais Retrô

Tão difícil quanto imaginar como seriam nossas vidas sem a interatividade e a facilidade da internet é tentar imaginar o tamanho do impacto que tais redes como o Twitter, o Facebook e todas as demais causariam há 50 anos atrás.
A MONA, uma agência publicitária americana, foi buscar na tendência "Vintage" a insusitada repaginação das nossas tão conhecidas redes sociais, o resultado ficou fascinante.

Deu até uma vontadezinha de viajar no tempo só pra xeretar o que rolaria nos 140 caracteres dos nossos vovós. rsrs










domingo, 5 de setembro de 2010

... Lá se foi um mês!







Para os céticos desacreditados da continuidade deste blog... anuncio: Estou voltando! rsrs
Certa de que isso não é garantia de absolutamente nada, mas ao menos representa a minha tentativa de levar a adiante esse projeto, pelo qual nutro tanto carinho.

De fato, o relógio e o calendário entraram em comum acordo em não colaborar. A vida universitária atrelada as de "operaria", namorada, filha, amiga, plugada... não tem sido moleza! E nem teria como ser. E que bom que não o é.

Já se passaram mais de trinta dias do início das aulas e eu não consegui, se quer, registrar uma unica linha anunciando essa largada (sentiu, né? rs). Embora reclamações desta natureza estejam completamente CENSURADAS neste blog. Agradecer... só tenho à agradecer!

Muitos acontecimentos marcaram esse primeiro mês. Conhecemos nossos professores (depois falo mais sobre eles), conhecemos melhor a nossa turma (ia fazer um comentário, mas desisti! rsrs), já tiramos um trilhão e trocentas CHEROKIS e nesse meio tempo completei 6 meses de namoro, fiz aniversário, teve o aniversário do companheiro Rafael e um churrasco muito gostoso com a turma (quase) toda. Criamos (lê-se criei - direitos autorais oi!) a camisa da nossa turma... e nessa próxima semana estaremos estreando-a! (Vou postar fotos pra vocês resenharem... suspeitamente ou suspeitosamente, ou ainda suspeitadamente rsrs - achei a "sacada" muito legal!!!)
Assisti à muitos filmes, séries e documentários. Adorei (e fiquei chocada com quase) todos, queria inclusive fazer um post pra comentar cada um, mas pelo jeito não conseguirei, nem adianta prometer... de qualquer modo, deixo a dica pra que assistam (caso ainda não os conheçam):

- Seriado Cidade dos Homens (Fernado Meireles e Regina Casé)
- Seriado Cena Aberta (Regina Casé)
- Filme Crash - No limite ( Paul Haggis)
- Documentário Notícias de uma guerra particular (João Moreira Salles)

Só coisa boa (e trash... Bem vindos a realidade!), recomendo!

De extra, assisti "Dançando na Chuva" ( Stanley Doone e Gene Kelly) um clássico do cinema, rodado em 1952 (sim! E eu nunca tinha visto) e "O que é isso companheiro" (Bruno Barreto, baseado no livro de Fernando Gabeira) - Muito bons também!

Estou com "A Cor Púrpura" (Steven Spielberg) na lista do próximo "extra" pra assistir.

De livro, comecei a ler "O ESPÍRITO DE JORNALISTA" de Danton Jobim. Ainda estou na 100° de 210 páginas, mas já estou aprendendo muito. Apesar de ter sido escrito no século passado a obra consegui ser muito atual, e por mais estranho que possa parecer pouca coisa mudou de lá pra cá. Sem falar que O cara, é o cara!!! Nada menos do que um dos fundadores da primeira escola de jornalismo no Brasil. (I Love Tio Jobim!)
Deste farei algumas citações aqui, mas recomendo a leitura na integra.

Fiz duas maravilhosas aquisições:
- Jornal Nacional - Modo de Fazer (Willian Bonner)
- Manual de Redação da Folha de São Paulo
Só folheei por enquanto, mas logo comento sobre eles também.

Bom, meu povo... acho que por este é só...

Hoje inicio um feriadão, tentarei postar aqui mais algumas "coisinhas" e quarta volto ao trabalho e a faculdade, já com a primeira prova (Introdução à comunicação). :)

Xau e Xixa...

PS. Sigam meu twitter @juhbarreto (criei um Backgroud novo pra ele. Vou criar um pra cá no mesmo estilo, o que acham?)