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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A poderosa voz das redes sociais

Em junho deste, enquanto o mundo vivia a euforia da Copa Mundial de Futebol, os jornalistas Jadyr Pavão Júnior e Rafael Sbaraia, da revista Veja, abordaram em matéria especial a gigantesca força que as redes sociais, como o Twitter, exercem na sociedade atual.
O caso “CALA BOCA GALVÃO”, que envolveu o global locutor Galvão Bueno, foi apenas uma amostra do poder de difusão que as correntes de pensamento criadas na internet podem alcançar. 
A "piada" que já existia a algum tempo ganhou o mundo depois de ser postada por usuários no Twitter. A tag CALA BOCA GALVAO, sem vírgula e sinal gráfico, causou uma tsunami na rede, tornando-se um dos dez assuntos mais comentados do serviço da internet durante uma semana, além de causar uma alegórica situação que atribuiu sentidos absurdos à frase, dizendo se tratar inclusive de uma campanha de preservação de um pássaro em extinção. O burburinho foi tanto que até mesmo o The New York Times, um dos maiores jornais do mundo, deu margem a brincadeira, na tentativa de decifrá-la.
A rede de 140 caracteres, fundada em 2006, também teve papel fundamental na ascensão do presidente Barack Obama, na eleição americana de 2008. Mobilizando a militância, arrecadando fundos e conquistando novos eleitores.
No Brasil, a eleição para presidente, deste ano concretizou o que previu o pesquisador de redes sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Alex Primo, quando disse que todos os políticos brasileiros iram querer ser o Obama da eleição 2010. E assim o fizeram. Os três principais candidatos à Presidência além de manterem-se presentes no Twitter, foram além disso, criaram suas próprias redes sociais. Dilma Rousseff com o Dilma na Rede [http://dilmanarede.com.br/] contabilizava até 25 de outubro, 6.595 membros devidamente cadastrados, já o candidato dos tucanos José Serra contabilizava até esta mesma data, 13.359 no seu “Time 45” [http://souserra.com.br/] e Marina Silva, do Partido Verde, mesmo sem disputar o 2° turno ainda manteve seus 41.635 militantes no Movimento Marina [http://www.eusoumaisum.org/].
Empresas, artistas, ongs, meios tradicionais de comunicação, agências de notícias e pessoas comuns, já não tão anônimas, todos já foram seduzidos pelo “pássaro que ruge” ao som de 140 caracteres.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma mulher na presidência...


31 de outubro de 2010, uma data pra ficar na história. Após 40 anos do início das grandes revoluções feministas no Brasil, a festa da democracia consagra... Dilma Rousseff, a primeira PRESIDENTA do país. Mineira, Ex militante, Economista, Mãe, Avó - e candidata - de primeira viagem. Essa é a mulher que a partir de 2011 estará a frente da nossa nação.
Um marco na história de uma sociedade genuinamente patriarcal, mas que estranhamente não tem recepção de grandes confetes, como poderia-se imaginar, tamanha a onda de desconfiança impregnada na mente e no coração de boa parcela dos brasileiros, sobretudo dos que não colaboraram pra esse resultado, mas também dos que deram um voto - literalmente de confiança - a essa candidatura.
Diferentemente de eleições anteriores, esse segundo turno não teve candidato que ganhasse por simpatia. Nenhum dos candidatos conquistou o país inteiramente, pelo menos não por conta própria. Serra tem a cara da burguesia, a cara do Brasil de FHC, do Brasil onde os ricos ficam mais ricos e os pobres são dizimados. Lula, foi a campanha de Dilma, sua candidatura nada tem a dever a sua figura. O carisma e o respeito do povo brasileiro por Lula foi o que apresentou a desconhecida candidata e a levou à vitória. Ainda assim, particularmente, essa estranha eleição teve algo de positivo. Me fez ouvir mais, pesquisar mais, assistir a mais debates e escolher por propostas, por coerência - fosse ela mínima - e por razão. Não houve coração nessa campanha, por tanto, pouco se tem há comemorar. O que existe é o desejo de um bom trabalho, afinal isso refletirá diretamente nas nossas vidas.
A nova presidenta recebe em suas mãos um Brasil de expectativas, muitas decisões relevantes precisarão ser tomadas nesses próximos quatro anos. É uma responsabilidade gigante, o que explica essa onda de "um pé na frente e outro atrás". Não conhecemos Dilma, mas à oito anos atrás confiamos em Lula e fomos honrados nesta confiança, agora... já que não podemos contar com ele, só nos resta continuar confiando.

Sejamos esperançosos, sem deixar de sermos fiscalizadores. Mudanças são sempre mudanças.


Elas estão no poder:

Angela Merkel - Alemanha
Michelle Bachelet - Chile
Helen Sirleaf - Libéria
Cristina Fernández de Kirchner - Argentina
Tarja Halonen -Filândia
Pratibha Patil - Índia
Gloria Macapagal-Arroyo - Filipinas
Mary McAleese - Irlanda
Dalia Grybauskaite - Lituânia