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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Os 4Cs do Jornalismo


Mesmo considerando as especificidades de cada segmento, em muitos momentos as habilidades da comunicação se confundem ao ponto de não sabermos onde termina o jornalismo e começa o relações publicas, onde acaba a publicidade e começa o radialismo. Inevitavelmente estão todos interligados, e especialmente quando transferidos para o universo digital essa segregação torna-se ainda mais discutível.

Com o surgimento das redes sociais, e a atuação cada vez mais forte de empresas e profissionais nestas plataformas, agregar e aplicar conhecimentos das diferentes áreas da comunicação nunca foi tão necessário.

Talvez, num passado não tão distante para nós futuros jornalistas seria desnecessário aprofundarmos, por exemplo, na teoria dos 4Ps (preço,produto, praça e promoção) do marketing, mas com nossa imersão, seja profissional ou pessoal, nas redes sociais tem se tornado cada vez mais indispensável uma autoanalise de nossa atuação enquanto marca.

Pra isso já existem livros e diversos artigos que tratam da reputação on-line, bem como conceitos adaptados para a realidade da cybercomunicação, um deles trata dos 4Cs, uma analogia aos 4Ps do marketing, mas que tratam sobre a nossa atuação nas mídias sociais (blogs, Twitter, Likedin, Facebook, Orkut, You Tube...), sejam elas pessoais, profissionais ou corporativas.

Abaixo veja este conceito, definido por David Armano:

Conteúdo
Possuir um conteúdo de qualidade é o principal caminho para se atrair as pessoas certas e necessárias para formar uma comunidade que a sua marca espera ajudar a construir. Quando uma empresa considera alguma iniciativa para o desenvolvimento de uma comunidade, existem 3 questões que devem ser respondidas:
De onde vêm o conteúdo?
Se ele possui um valor incontestável?
Podemos manter um fluxo regular com um conteúdo de qualidade?
Independente da iniciativa, o importante é manter um conteúdo atual e relevante.

Contexto
Entenda-se por contexto a maneira como atender as pessoas no lugar certo e fornece-las a experiência mais adequada na hora exata. As melhores e mais adequadas ferramentas e funcionalidades possuem uma grande oportunidade para suprir as expectativas em relação ao contexto. Para se criar uma comunidade de sucesso é preciso que as ferramentas escolhidas para a sua construção sejam adequadas ao seu propósito. Contexto significa, por tanto, investir tempo no processo de conhecer como os seus seguidores, leitores e contatos desejam interagir com suas redes, se elas  preferem o Facebook ou qualquer outra plataforma, e com este conhecimento facilitar esse processo.

Conectividade
As redes prosperam, de uma forma única, em atividades de difícil mensuração que são em sua essência a raiz do relacionamento. Não se trata de um tipo de comunicação em massa e sim de micro-interações entre os membros. Desenvolvendo plataformas para suportar essas experiências de milhares de micro-interações significa que você está  comprometendo-se com uma causa ao invés de tentar criar um "tiro certeiro" para atingir um objetivo específico que não seja reconhecido pelas pessoas que ali estão envolvidas. As redes podem, na teoria, serem as novas plataformas de CRM (Customer Relationship Management), mas necessitam de pessoas para organizar. Se você tem a intensão de desenvolver uma plataforma para suportar uma comunidade, você precisará ser o Host na porta de entrada dessa rede social se você tiver sorte o suficiente para os seus convidados aparecerem.

Continuidade
As comunidades que prosperam evoluem freqüentemente para suprir as necessidades dos seus utilizadores. As comunidades precisam ser flexíveis ao ponto de poderem evoluir mais para frente, como se a comunidade estivesse em constante desenvolvimento, e precisa ainda oferecer um experiência valiosa, consistente e única para o usuário que, é claro, possa ser sustentada ao longo do tempo.
Resumindo, devemos pensar que desenvolver uma comunidade precisa ser igual ao conceito de CRM, e deve combinar ações de diversas disciplinas para que o sucesso seja obtido. Lembramos que uma comunidade não podem ser conduzido como se fosse uma campanha onde você faz o lançamento e depois o abandona.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Comunicação: onde as mídias se convergem?




Alguém já reparou como os meios de comunicação evoluíram ou caíram em desuso dentro da sociedade? Isso criou a oportunidade e/ou necessidade da criação de novas formas de comunicação e essas mudanças são muito fortes, a ponto de alterar culturas e a interação das pessoas com as mídias.
Resolvi listar as principais mídias em uso e um resumo da sua evolução e do seu impacto na sociedade. É interessante ver como em tão pouco tempo as novas mídias se transformaram e ao mesmo tempo como as mídias anteriores se adaptaram ao constante progresso dos meios de comunicação entre pessoas.

Impressos
Jornais, revistas e outros impressos são as mídias mais tradicionais que existem. Com os avanços tecnológicos, principalmente a chegada do computador e da internet e os movimentos em prol do meio ambiente, grande parte dos materiais impressos tornaram-se ineficazes e estão com seus dias contados. As futuras gerações vão nascer inseridas nos meios digitais, e os impressos serão peças no museu da comunicação.

Telefone
Conversar com uma pessoa que está distante em tempo real foi uma grande revolução para a comunicação, e isso foi base para muitos dos outros avanços tecnológicos que viriam a acontecer, inclusive o celular, que está fazendo com que o uso telefone fixo entre em declínio. Mas, mesmo com esse declínio, ele ainda é peça fundamental dentro dos lares.

Rádio
O rádio antigamente tinha um poder tão grande que um programa que narrava o livro “A Guerra dos Mundos”, de H. G. Wells, causou pânico na população americana da época. Mas com o passar do tempo, o rádio perdeu muito da sua eficácia na comunicação por causa de programações chatas e repetitivas, publicidade excessiva e o surgimento outras mídias mais poderosas e os avanços do mp3. Mas ele não perdeu seu lugar na comunicação, principalmente nos automóveis e nos radinhos de pilha de quem gosta de escutar jogos de futebol.

Televisão
Quando criaram a TV, muitos questionaram: “qual a graça de ficar parado olhando para essa caixa?”. Pois bem, essa caixa sem graça revolucionou o mundo da comunicação, pois a coisa mais difícil é encontrar uma casa que não tenha pelo menos uma TV. Isso faz com que seja a mais poderosa forma de mídia de todos os tempos, que só foi aprimorada com o passar dos anos e está no caminho de interagir mais com o telespectador por meio da tecnologia digital.

Cinema
Há quem acredite que o cinema vai se extinguir, já que é muito fácil baixar qualquer filme pela internet. Será mesmo? Essa é a mídia que menos foi modificada com o passar do tempo, apenas foi aprimorada, e ainda possui força para atrair multidões para suas salas, apesar de eu não a considerar tão eficaz como mídia (opinião pessoal), já que as pessoas querem se divertir, e não serem interrompidas por publicidade, mas tem inegável poder de comunicação.

Computador e internet
O computador uniu o melhor dos outros meios de comunicação com a possibilidade de criar interação entre as pessoas e o longo alcance da internet. Estamos presenciando uma nova revolução, pois, graças a essas possibilidades, as pessoas mudam a forma de agir perante as outras mídias. Quer ler um livro ou notícia? Quer conversar com alguém que está do outro lado do mundo? Quer ouvir uma música? Quer ver um filme? Perdeu algo na TV? Quer comprar algo? Faça tudo isso na frente de seu computador.

Celular / Mobile
Chegamos ao ponto mais forte da evolução, onde as mídias se convergem. E onde é esse lugar? No nosso bolso. Quem iria imaginar que os “tijorolas” analógicos se transformariam em pouco tempo em pequenas máquinas de comunicação que, além de serem usadas como telefone, tiram fotos e filmam, enviam e recebem mensagens, acessam a internet, enfim, fazem tudo que um computador faz e cabem no nosso bolso?
Não entrei muito em detalhes, pois o artigo já ficou muito grande. Mas só queria demonstrar como progredimos tecnologicamente e que quem trabalha com marketing tem que ficar ligado nessas tendências. O futuro está no bolso dos consumidores e é lá que vamos atingi-los.


João PauloPublicitário formado pelo Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte e pós-graduando em Marketing Digital pela UNI-BH.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Argumentação: Só aperte "enviar" quando tiver certeza!


Das aulas de Teoria da Comunicação, lembro bastante dos debate fervorosos sobre elementos da comunicação, em detrimento a realidade de uma sociedade da informação. Num desses papos, me recordo de ter levantado a questão da superficialidade dos julgamentos feitos nas mídias digitais, de rápido fluxo e alcance, como o microblog Twitter, por exemplo.

Na época, o assunto em evidência era a polêmica repercussão da campanha da AREZZO, que lançou uma coleção de peças com peles de animais, e em poucas horas se transformou numa forte comoção negativa em torno da marca, principalmente na internet. A crise transformou-se num case coringa, sendo apresentado incessantemente em aulas, palestras, etc.

Entretanto, o aspecto que mais me chamou atenção passa longe do senso de responsabilidade ecológica ou social, por parte da marca ou de seus usuários. Nesse caso, e em tantos outros, o que me impressiona é como as pessoas, na maioria das vezes, não se aprofundam nas questões debatidas, e tomam partido sem, ao menos, saberem o que de fato estão reivindicando.

De fato, em meio a tantas discussões sobre sustentabilidade, ecologia e proteção ao meio ambiente o lançamento de uma coleção como tal, vinda de uma marca que sempre produziu peças com couro sintético, foi no mínimo imprudente. Mas, sejamos francos, quantos dos que questionaram a marca, dizendo inclusive que jamais voltariam a comprá-la, são de fato, engajados em questões ambientalistas? Será que deixaram mesmo de comprar mesmo a marca? E mais, se questionados hoje sobre tal ativismo, será que ainda lembrariam do fato?


Um artigo, escrito originalmente em 2008, pelo autor e programador inglês Paul Graham,  faz contundentes provocação sobre essa abertura de expressão que o cyberespaço possibilitou. "A internet se transformou em escrita", disse o autor. De fato, os fóruns, listas de discussões e comentários em blogs - antes mesmo da ascensão das redes digitais - possibilitaram uma abertura de expressão, nunca jamais vista. Mas qual seria a relevância destes argumentos?

A partir do artigo de Graham, o professor de língua portuguesa André Gonzola, autor do blog Lendo.org, desenvolveu um gráfico que expõe os diferentes níveis de relevância da argumentação, desde ataques sem fundamentos na base da pirâmide, até o topo, com provocações, fundamentadas em razões incontestáveis, que confrontam as afirmações de outrem.


Para nós, pré ou já, jornalistas a importância de bons argumentos chega a ser tão fundamental quanto a importância da apuração. Descordar, protestar, apoiar, criticar são algumas das atividades que estarão constantemente no nosso dia a dia, assim com a responsabilidade de realizá-la. 

Reflita e argumente!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lançamento: Livro Mídias Sociais... e agora?


Separe aquele espaço especial na sua estante, por que tem boa leitura saindo do "forno"...

“Mídias sociais e agora? O que você precisa saber para implementar um projeto de mídias sociais”, de Carolina Frazon Terra, é mais um lançamento da Difusão Editora, em coedição com a Editora SENAC Rio. Um livro completo, indicado para profissionais interessados na área e para estudantes de todos os cursos de Comunicação, Marketing e Administração, que traz, com exclusividade, a matriz de presença e engajamento e a régua de posicionamento, ferramentas criadas pela autora para nivelar as organizações quanto à atuação nas mídias sociais. 

Para adquirir o seu, basta entrar em contato pelo email: vendas@difusaoeditora.com.br

Em dezembro/2011 tive a honra de participar de um final de semana de aula com a grande Carolina Frazon Terra. Em debate o planejamento de comunicação para mídias digitais interativas e redes sociais online. Sem dúvidas um aperitivo para o que encontrarei nas páginas desse suprassumo da comunicação digital.

Já quero!!! 


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A internet não é meio de comunicação


Por Eugênio Bucci, jornalista, é professor da ECA-USP e da ESPM - O Estado de S.Paulo
No início do mês (dia 3 de outubro) a Suprema Corte, nos Estados Unidos, decidiu que baixar uma música da internet não equivale a exibir essa mesma música em público. Portanto, ao copiar o arquivo de uma canção no seu computador, o consumidor não deve ser tratado como alguém que toca essa mesma canção para uma grande audiência, no rádio ou num show.
Ora, dirá o leitor, nada mais óbvio. Baixar uma faixa de CD é mais ou menos como copiar no gravador de casa uma canção que a gente sintoniza na FM. Trata-se de um ato doméstico, que não se confunde com executar uma obra musical para uma plateia de 5 mil espectadores. No entanto, até hoje, o pensamento oficial sobre a internet - em especial o pensamento das Cortes de Justiça - carrega uma tendência de equipará-la aos meios de comunicação de massa. Um erro grosseiro e desastroso. Além de obtusa, essa visão traz consequências perversas, como a que levou parlamentares brasileiros, há coisa de dois anos, a tentarem aprovar uma lei que impedia os cidadãos de manifestarem suas opiniões sobre as eleições em sites e blogs durante o período eleitoral, como se a rede mundial de computadores fosse da mesma família que as redes de televisão e de rádio, que funcionam sob concessão pública.
O furor censório dos parlamentares acabou não vingando, para alívio da Nação, mas o conceito equivocado em que ele plantou seu alicerce continua aí. Por isso a recente decisão da Suprema Corte, negando as pretensões econômicas e intimidatórias da American Society of Composers, Authors and Publishers (Ascap), interessa especialmente a nós, brasileiros. Ela constitui um argumento a mais para que expliquemos aos retardatários (autoritários) que nem tudo o que vai pela internet é comunicação de massa. Aliás, quase nada na internet é comunicação de massa. Para as relações políticas e jurídicas entre os seres humanos essa distinção elementar faz uma diferença gigantesca.
A internet não é televisão, não é rádio, não é jornal, nem revista, assim como não é correio ou telefone. Ela contém tudo isso ao mesmo tempo - mas contém muito mais que isso. Existem canais de TV e de rádio na internet, é bem verdade. Os jornais estão quase todos online, bem como as revistas, sem falar no correio eletrônico: as pessoas trocam mensagens, como trocavam cartas. O Skype e outros programas vieram para baratear e melhorar os velhos telefonemas, com a vantagem de mostrar aos interlocutores a cara um do outro. Logo, dirá a autoridade pública, a rede mundial de computadores internet é uma Torre de Babel em que todos os meios de comunicação se encontram e se confundem, certo?
Errado. A humanidade comunica-se pela internet - só no Brasil já são quase 80 milhões de usuários -, mas isso não significa que ela seja, como gostam de dizer, uma "mídia" que promove a convergência de todas as outras "mídias". Ela é capaz de fornecer ferramentas para que um conteúdo atinja grandes audiências de um só golpe, ao vivo, assim como permite que duas pessoas falem entre si, reservadamente. Acima disso, porém, ela abre outras portas, muitas outras. Pensá-la simplesmente pelo paradigma da comunicação é estreitá-la, amofiná-la - e, principalmente, ameaçar a liberdade que ela encerra.
A internet também é comércio: os consumidores fazem compras virtualmente - mas isso não nos autoriza a dizer que ela possa ser regulada como se fosse um shopping center. Vendem-se passagens aéreas e pacotes turísticos pela rede, mas ela não cabe na definição de agência de viagens. Correntistas acessam suas contas bancárias e pagam contas sem sair de casa, mas a internet não é banco, e, embora quitemos nossos impostos pelo computador, ninguém há de afirmar que a web é uma extensão da Receita Federal. Ela é tão ampla como são amplas as atividades humanas: aceita declarações de amor, assim como aceita lances ousados da especulação imobiliária. Nela a vida social alcança plenamente outro nível, que não é físico, mas é real, tão real que afeta diretamente o mundo físico, sendo capaz de transformá-lo. Mais que meio de comunicação, a internet é, antes, a sociedade num segundo grau de abstração. Se quiserem comparações, ela tem mais semelhança com a rede de energia elétrica do que com um aparelho de TV ou com o alto-falante na praça do coreto.
Para efeitos da regulamentação e da regulação, a internet não cabe num regime. Ela é capaz de abrigar tantos regimes quanto a própria vida em sociedade - e, assim como a vida em sociedade, é maior que o direito positivo. Ela, sim, pode conter e processar decisões judiciais e trâmites processuais, mas estes não podem contê-la, explicá-la ou discipliná-la por inteiro. Pretender controlá-la, taxá-la, pretender instalar pedágios em cada nó seria equivalente a começarmos a cobrar direitos autorais de quem empresta um livro de papel à namorada, ou, pior ainda, seria como sujeitar as conversas de botequim à legislação do horário eleitoral na televisão e no rádio.
A rede de computadores trouxe uma expansão sem precedentes a uma categoria que, nos estudos de sociologia e de comunicação, ganhou o nome de "mundo da vida". Trata-se de um conceito contíguo a outro, mais conhecido, o de "esfera pública". Nesta se encontram os temas de interesse geral dos cidadãos. No "mundo da vida" moram as práticas sociais mais arraigadas, a rotina mais prosaica, os nossos modos de amar, de velar os mortos ou, se quiserem, de conversar no botequim. Não por acaso, daí, desse mundo da vida, é que brota a esfera pública democrática; a própria imprensa nasceu dos saraus e das tabernas, quando aí se começou a criticar o poder.
Por isso, enfim, as formas de livre expressão na internet precisam estar a salvo do poder do Estado e da voracidade dos grupos econômicos. Por isso a decisão da Suprema Corte é bem-vinda.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Intercom divulga calendário dos congressos regionais de 2012

Da assessoria da Intercom

Os preparativos para os Congressos Regionais de Ciências da Comunicação da Intercom 2012 já estão em andamento. As comissões das cinco regiões brasileiras estão trabalhando ativamente para receber os encontros, com definição de logomarca, desenvolvimento de sites e busca de patrocínio. 
No Sudeste, o evento acontece na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais, entre 28 a 30 de junho/2012.
No Sul, na Universidade de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina, entre 31 de maio a 1º de junho/2012.
No Centro-Oeste, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), entre 7 a 9 de junho/2012.
No Norte, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), entre 17 a 19 de maio/2012.
No Nordeste, na Faculdade Boa Viagem (FBV), em Recife, entre 14 a 16 de junho/2012.

 Outras informações no Portal Intercom (www.intercom.org.br). 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Assessoria de Imprensa - Volta para o futuro

O veterano assessor de imprensa esteve afastado do mercado de trabalho por mais de dez anos. Nesse período, manteve-se alheio ao espetacular desenvolvimento da Web 2.0, com seus blogs, redes sociais e twitter. Um dia resolveu retomar a antiga atividade, na mesma agência de Comunicação, e não teve grandes problemas para adaptar-se ao serviço porque em sua empresa as coisas não mudaram muito, apesar do grande salto da Internet na última década. Em essência, a relação com os clientes continuava a mesma: a busca por espaço nos jornais, revistas e TVs e, ao final, um relatório com análise desses resultados. Em alguns casos, havia alguém que, vez por outra, postava no twitter ou no Facebook alguma novidade, especialmente sobre produtos. Nada além disso. O certo é que muitas assessorias de imprensa, Brasil afora, não alteraram sua rotina, mesmo diante de tantas mudanças no mundo virtual e na tecnologia da informação.

Obviamente, o hipotético assessor não trabalhava numa grande agência ou numa pequena empresa inovadora. Estava de volta a uma assessoria de imprensa que não se mobilizou o suficiente para usar, de forma dinâmica e efetiva, os poderes das ferramentas online. Muito menos desenvolveu ou aprendeu modelos de mensuração de resultados capazes de convencer o cliente da importância desses meios.

Do mesmo modo, o assessor nem tinha conhecimento que começava a surgir outro tipo de empresa de comunicação, voltada exclusivamente para a Internet. Elas terminaram evoluindo mais, ao adotar um conjunto de métricas e procedimentos em busca de uma melhor compreensão do novo mundo online e das necessidades do cliente nesse ambiente, especialmente em relação às mídias sociais.

Mesmo elas, no entanto, ainda são vistas com alguma reserva para uma fatia da clientela potencial, que se apegou o fetiche do papel e dele não arredou pé. Por isso, as tradicionais assessorias de imprensa, até as mais conservadoras, ainda tem um peso maior no mercado. Tais empresas e seus clientes também não entenderam que as recém-chegadas são parte importante do trabalho de relações com a mídia e para outros tipos de consultoria prestados no setor. Vale destacar, neste caso, que o Brasil começou a despertar lentamente para o novo nicho, mas tem corrido contra o relógio para atualizar-se.

E por que, no mundo dos negócios, a divulgação online ainda é vista com certa cautela? Não há como encontrar “culpados” nesse processo – nem clientes nem prestadores de serviços de comunicação. A questão é que a Web 2.0 ainda é subutilizada e, para alguns, um mistério. Em artigo recente na Folha de S. Paulo, o fundador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), Silvio Meira, dá algumas pistas. Ele afirma que as empresas, de uma forma geral, ainda não sabem lidar com esta “segunda natureza dos negócios”. Segundo Meira, elas terão que criar, desde o nascedouro e em sua própria cultura corporativa, um modelo que se adapte às novas mídias. Não podem pretender o contrário, ou seja, o encaixamento da web aos seus processos. Na opinião do cientista – um dos fundadores do Porto Digital do Recife – milhões de tuítes e retuítes podem ser inúteis para alavancar os negócios dos clientes, caso não adotem uma relação orgânica com o universo digital.

Nesse cenário, é bem provável que o velho assessor continue tocando suas tarefas como antes por algum tempo. Até que descubra que a atuação no ambiente online, de maneira colaborativa e participativa, não é uma moda, mas um espaço de negócios do nosso século – uma prioridade do cliente e uma necessidade de sua agência de comunicação em um futuro bem próximo. A partir daí, o veterano assessor deverá pensar seriamente em um belo projeto de reciclagem de conhecimentos. Tanto ele quanto sua agência de comunicação.

domingo, 7 de novembro de 2010

Comunicação Escrita em curso on line e gratuito


Depois de sua descoberta - ou invenção - a escrita jamais abandonou seu importante posto na historia da humanidade. Com a era digital sai de cena o lápis e o papel, e entra uma imensidão de botõeszinhos, cada um com uma função e uma representatividade, que dá forma a letras, números, sinais e simbolos, o teclado.
No jornalismo, escrever é referência obvia. Todo bom jornalista, seja por dom ou aperfeiçoamento necessariamente tem como que por obrigação escrever bem. Talvez não conceitualmente, vamo combinar que em alguns casos, anos de estudo não dá muito resultado, mas saber escrever gramaticalmente correto é sem dúvida requisito básico. E não deveria ser apenas pra jornalistas.
Falantes de um dos idiomas mais complexos do mundo, convenhamos que perfeição seja um estágio complicado de se alcançar, mas cabe a nós estudantes e futuros profissionais de jornalismo - ai que bonito! - a tarefa de procurar o aprimoramento. Que se poder combinar praticidade, dinamismo e custo zero, torna-se melhor ainda. Concorda?
O curso de Comunicação Escrita, do site Escola Virtual, da fundação Bradesco oferece carga horária de 38 horas, que você pode concluir em até 30 dias. No conteúdo, assuntos como: Análise Morfológica, Análise Sintática, Pontuação, Acentuação, Ortografia e Estilo e Qualidade de texto. Tudo atualizado com a - tão temida - nova ortografia.
Uma boa sugestão não só pra galera de jornal, mas pros blogueiros e amantes do saber, afinal como sempre digo - e repito com louvor - "saber nunca é demais!"
Ficou de afim? Fácil, é só se inscrever e começar já!!!

Bons estudos!!!